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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Batucadas

Segundo noticia do site do Jornal da Mealhada, no jantar dos 25 anos do GRES Batuque, o Presidente da Assembleia da Associação do Carnaval da Bairrada anunciou que o novo presidente da câmara municipal Dr. Rui Marqueiro tinha cedido um novo espaço à colectividade nas instalações da antiga JNV, agora propriedade do município.

No entanto no Jornal da Bairrada do dia 24 deste mês (junto à noticia do caso da Dra Filomena Pinheiro) o Sr. Dr. Rui Marqueiro negou tal cedência e afirmou que as instalações são para a Associação de Carnaval da Bairrada, o que não de todo a mesma coisa.

Para quem nos últimos dias tem passado tanto tempo reunido, é caso para dizer que não combinam muito bem este tipo de cedências.
É de propósito?

Nesta matéria de carnavaís sempre tive alguma dificuldade em compreender o fechar de olhos dos responsáveis "cá do burgo municipal" que têm permitido que as colectividades carnavalescas, com sedes em edifícios municipais criem e explorem bares, realizem festas, tudo aberto ao publico em geral, em clara concorrência a estabelecimentos comerciais que para terem as portas abertas tem que obedecer a uma serie de requisitos, pagar impostos e taxas. Segundo consta estas colectividades além das instalações, tem agua e luz paga pelo município ou seja por todos nós. Sempre gostaria de saber se para beneficiar destas benesses tem que apresentar contas ao município ou se é tudo lucro?

sábado, 26 de outubro de 2013

Saneamento Politico.


Começam a chegar de diversas fontes, informações figuedinas do caso Filomena Pinheiro, nomeadamente do que se passou na reunião do dia 15 onde estiveram presentes além da visada, os representantes dos donos da escola profissional, Dr. Rui Marqueiro e o Sr. João Peres, e o novíssimo director da escola Dr. Nuno Canilho.

À quem queira levar a questão para quezílias politicas, mas no meu entender o que aqui está em causa são coisas tão simples, como ética, carácter, honestidade, princípios democráticos, honra,  humanismo, humildade, enfim valores cívicos e morais que deviam orientar pessoas de bem e fundamentalmente de pessoas que se comprometem com ideais políticos socialistas.

Muito mau prenuncio aquilo que nos espera de quem governa o nosso município, de quem o rodeia e o acompanha nestes actos.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A falta de bom senso

Bom senso é para mim uma das principais, para não dizer a principal faculdade humana no bom relacionamento entre pessoas e que se encontra hoje em dia, infelizmente, bastante em falta na sociedade em geral e nomeadamente no actual contexto social e político.

Estar disponível, saber ouvir, ir ao encontro das expectativas dos outros  dar o exemplo, enfim ter bom senso, é o mínimo que se pode exigir a todos e nomeadamente aqueles que tem o poder de decidir.

De facto, penso que deveria haver nos currículos escolares uma disciplina sobre o bom senso, pois, se assim fosse, certamente não veríamos certos espectáculos diários e o país não estava no estado em que está.
Sim porque o que tem faltado é o bom senso.

E já não nos chega os tristes espectáculos dos artistas instalados nos palácios de Belém, de S. Bento, do Largo do Rato, etc., etc., temos que gramar com os maus espectáculos dos artistas concelhios.

Começo pela agregação (União) das freguesias da Mealhada, Antes e Ventosa do Bairro que tanta dor de cabeça deu a certas almas pensantes e originou tantos discursos inflamados e promessas difíceis de serem cumpridas. Todos os partidos concelhios, sem excepção,  uniram-se contra a lei e tudo foi prometido, escrito e deliberado, no sentido de se manterem as identidades das freguesias e das suas gentes.

Resultado das eleições: na freguesia da Antes e Ventosa do Bairro ganha o PS e na maior das três freguesias ganha o PSD e companhia. Na totalidade dos votos o PS tem uma vantagem de 49 votos.

Quando se esperava bom senso e que todos os eleitos dessem uma prova de união, no sentido de passarem para a rua a ideia que iriam juntos lutar pela desagregação das freguesias, resolvem cozinhar acordos só para satisfazerem ego pessoais e clubites partidárias, como se estivessem a tratar de assuntos de futebol.
Quem é que ficou a ganhar? As pessoas não foram com certeza e o bom senso muito menos.

E acabo com a noticia hoje publicada no Jornal da Bairrada sobre o caso do impedimento do regresso ao local de trabalho da ex vice-presidente Dr. Filomena.

Este caso é tão caricato e levanta tantas dúvidas que dez episódios do CSI não chegavam para o desvendar.

Começo logo com a minha grande dúvida e ao mesmo tempo perplexidade. Onde andam os nossos órgãos de informação concelhios? A Rádio Clube da Pampilhosa parece que se converteu à IURD e o Jornal da Mealhada converteu-se a quê? Sim deve-se ter convertido a outra religião qualquer, porque não parece que a sua função seja jornalismo ou seja de informar o que se passa cá pelo concelho.

Quando na terça-feira de tarde soube da nomeação do Sr. Dr. Nuno Canilho para director da Escola Profissional e quando todos se congratulavam pela escolha, fiquei com aquela sensação que havia ali qualquer coisa que não encaixava muito bem.

Senão vejamos, porquê de tanta pressa para a nomeação do director da EPVL?

O presidente da Fundação do Buçaco tornou publico à meses a sua intenção de abandonar o cargo e desde a tomada de posse do novo executivo até hoje ainda não foi substituído.

Por que carga de água é que o Dr. Rui Marqueiro toma posse na segunda-feira (só deve ter começado funções da parte da tarde) e logo no dia seguinte de manhã vai dar posse ao novo director?
Foi tudo combinado e acertado naquele espaço de tempo? O assunto era tão urgente que não pudesse esperar mais dois dias para ser abordado na primeira reunião do executivo como foi o da Fundação do Buçaco?
Porquê de tanta preocupação do Dr. Rui Marqueiro em dar instruções para EPVL, ainda antes de tomar posse, no sentido de impedir que a Dra Filomena retomasse o lugar que deixou antes de ir exercer funções na autarquia?
O Dr. Rui Marqueiro representa o município que é o sócio maioritário da EPVL e qual é o papel que desempenha o representante do outro sócio que é a Caixa Agrícola? E no meio desta salganhada toda, qual é o papel do ex e do actual director? A gestão do pessoal da escola não é função do director? Ou a função do director é ser ajudante de campo dos presidentes da câmara e da CA?

Quanto mais me debruço sobre o assunto, mais duvidas tenho.
E algumas bem perigosas.

De uma coisa tenho a certeza, falta de bom senso é o que tem faltado nesta e noutras situações que espero ter oportunidade de aqui abordar.



PS: Uma ultima nota para corrigir o Professor Cabral quando afirma que o que se está a passar é próprio de uma ideologia de extrema-direita. Meu caro professor o que se está a passar, é, e sempre foi próprio de ideologias de esquerda quando estão no poder.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Homem pequenino, ou velhaco ou d...................

O nosso Presidente da Câmara Dr. Rui Marqueiro ainda não aqueceu o lugar e já se fartou de despachar serviço, e  ao mesmo tempo mandou recados para dentro, para fora e para os lados.

Numa penada, nomeou um novo director para a Escola Profissional, nomeou três vereadores do seu partido a tempo inteiro, um deles como seu Vice, arranjou um local de divertimento para o Batuque, despachou a ex vice-presidente da câmara Dra Filomena Pinheiro para o Fundo de Desemprego, constatou que afinal os 9 milhões já estão comprometidos para obras e ainda arranjou disponibilidade para começar a remover os outdoors da campanha eleitoral.

Azafama foi tanta que já teve que ir arejar para o estrangeiro. 

Segundo o meu primo Zé Lérias, o homem é um grande politico e sabe que a primeira impressão é fulcral. 

Que rico que €u sou



Sou e parece que sempre fui um gajo rico.

Não herdei nenhuma fortuna e também não devo ter a sorte de ter um desconhecido que me vá deixar uma pipa de massa.

O que tenho foi tudo fruto dos meus rendimentos dos trabalhos que fui desenvolvendo sempre (repito e sublinho, sempre) foram declarados e por isso sempre tive que os dividir com os diversos ministros das finanças.

Nunca tive, para muita pena minha, a possibilidade de adquirir um Ferrari, uma penthause e muito menos uma casa de férias. As viagens que fiz pelo mundo foram feitas sentado em frente ao computador e as poucas que fiz "in loco", na maior parte das vezes foram à boleia das actividades que desenvolvo, mas no entanto contribui com algum, para o Mário Soares e companhia darem umas voltas ao mundo.

No entanto parece que sou um gajo rico.

Todos os meses contribuo com uma pipa de massa para o fandango publico e quando preciso de alguma coisa, como sou rico não tenho direito a isenções e arroto como se os meus rendimentos não tivessem fim. Aconteceu e acontece, quando preciso de acorrer à saúde, educação, justiça, serviços sociais, etc. 

Descontam-me antes e pago depois, é uma festa.

Mas afinal o que é que é ser rico?
Preciso de saber para saber se de facto sou rico. É que não me parece.

Sou mais rico do que aqueles que recebem subsídios estatais e tomam o pequeno-almoço na pastelaria, descansadinhos e se espreguiçam por ai ao sol a coçar a micose?

Sou mais rico do que aqueles que não podem pagar mais do que uma renda de 20,00€ por mês mas tem dinheiro para ter TV por cabo que é mais cara do que a renda?

Sou mais rico do que alguns ditos empresários que se passeiam em topos de gama e que declaram ordenados miseráveis?

Sou mais rico de que um empresário de restauração do concelho (e que não deve ser caso único) que se faz transportar de uma bomba e que até a empregada de limpeza da sua linda vivenda, consta da folha de pessoal do restaurante e que pelos rendimentos declarados consegue que o seu filho universitário tenha uma bolsa de estudo?

De uma coisa é certa, para os sucessivos governantes da nação sou considerado um gajo rico.

A coisa chegou a um ponto, que se somar o que me é deduzido ao ordenado ao que pago de IVA nos bens ou serviços que consumo, mais de metade do que ganho vai para a tesouraria pública. Quanto mais se ganha mais se desconta e quanto menos se ganha mais se recebe de ajudas, subsídios e outras benesses.

Para onde caminhamos?
Provavelmente para uma ditadura dos ditos pobres (mas de espírito).

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Jubilação, sim ou sopas?


Não é de agora.
Há muito tempo que volta e meia surge a questão:

Afinal o que é isso de ser Juiz Jubilado?

Será um dom? Será ser um Cristiano Ronaldo da Magistratura?
Seja o que for mete respeito e alguma admiração, mesmo que não se saiba o que isso significa.

Os mais atentos já terão sido confrontados com esta questão, porque tem sido recorrente aparecerem na TV, radio, jornais, colóquios, sessões de esclarecimentos, etc, como comentadores desportivos, políticos e até a marcarem publicamente posições politicas, algumas individualidades que fazem questão de se apresentarem ou de serem apresentados como o Exc. Sr. "fulano tal" Juiz "qualquer coisa" Jubilado.

Mas porque raio é que alguém faz questão de ser Jubilado?

Ora bem, não há nada que hoje o Google não saiba. E foi isso mesmo que fiz, perguntar ao amigalhaço Google.

E ele respondeu sem grande esforço.
A questão resume-se mais ou menos a isto.

Ao fim de X tempo de carreira, os juízes podem pedir a aposentação ou reforma. Desvinculam-se da função e ficam com direito à reforma que tem direito, estipulada com base nas regras aplicáveis para a função publica.
Como perdem o estatuto podem ir fazer pela vida noutras actividades, como qualquer outro normal mortal, ou seja podem ir dar aulas, consultadorias, vender legumes para a feira, comentar futebol ou politica, onde quiserem e com quem quiserem, e até serem remunerados por isso.
Na pratica ficam livres para fazerem aquilo que não lhes é permitido quando estão vinculados à função de Juiz.

Ou então, como é o caso em analise, tem hipótese de pedir a Jubilação e ficam afectos ao tribunal onde desempenhavam as funções na altura do pedido, com os mesmos rendimentos como se estivessem no activo e mantêm certos privilégios e mordomias, mas sujeitos a certas obrigações e deveres da função de juiz.

Mas findo este paleio todo perguntam,
os juízes jubilados podem fazer tudo aquilo acima descrito?

E eu respondo que não sei, porque não percebo nada de leis, mas sempre podem aqui consultar o Estatuto dos Magistrados Judiciais e debruçarem-se sobre os artigos 11º, 13º, 64º e 67º , para ver se chegam alguma conclusão.

Um pouco de cultura geral não faz mal a ninguém.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Os outros que paguem.....

Certas pessoas não param de me surpreender.

Hoje tive conhecimento de uma daquelas situações que são um retrato emblemático do país em que vivemos.

As pessoas em causa são conhecidas e por isso a historia não deve ser estranha para alguns.

Alguém herdou uma habitação que está arrendada à longos anos, a um casal que actualmente estão na casa dos sessenta anos. Ele foi durante muitos anos operário numa fabrica e há alguns anos a troco de uma indemnização foi-se inscrever no fundo de desemprego, onde esteve até a coisa durar e agora vai fazendo uns biscates por aí, sem poiso fixo. Ela sempre trabalhou ao dia em casas particulares nas lides domesticas. Ou seja,  actualmente ambos perante as finanças não tem quaisquer rendimentos declarados, vivem do ar.

O actual dono do imóvel ou seja o senhorio, ao abrigo do novo regime de arrendamento solicitou uma actualização da renda para o valor a rondar os 90,00€ mensais (o máximo que a lei lhe permite).
Na volta do correio o senhorio recebeu logo uma nega, verbal e por escrito, dos inquilinos que alegam, também com base na mesma legislação, que por não terem rendimentos, a renda não pode ser aumentada, mantendo-se nos valores actuais pelo menos mais 5 anos (e depois logo se vê).

O infeliz dono do imóvel não sabe o que fazer, visto que também não é rico e o valor que recebe das rendas não chega para pagar metade do IMI e do seguro do imóvel.
Mas o que mais lhe revolta os fígados é que o valor que os inquilinos lhe pagam mensalmente para usufruírem do imóvel, é inferior aquilo que pagam de assinatura mensal à ZON para verem a Sport TV (+/- 23,00€), canal esse que ele não tem por achar que é um luxo desnecessário.

Ele acha e bem, que estão a gozar com a cara dele.

Viva a democracia.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Uns vão-se, outros nem por isso...



Necessito urgentemente da planta do edifício do Paços do Concelho, se possível com a indicação de onde está instalado o cofre.
Estou tentado a cometer o meu primeiro crime grave e fugir para a Colômbia com os nove milhões.
O professor Carlos Cabral que me desculpe, mas comprovou que fez mesmo uma gestão de merceeiro.
Bancos só para pedir emprestado, o nosso só está seguro debaixo do colchão.
E Caixa Geral de Depósitos ali tão perto.


Tal como eu, o Dr. Rui Marqueiro gostou tanto do trabalho que fizeram com a suas fotos, que o transformaram num jovem de 40 anos, que se recusa em mandar retirar os outdoors da campanha eleitoral autárquica que acabou no dia 27 do mês passado.
Aparentemente um dos motivos possíveis, pode ter a ver com o que ouvi ontem de dois ilustres socialistas, em amena cavaqueira em local publico. A campanha eleitoral para as hostes socialistas ainda não acabou, muito brevemente vão ocorrer as eleições para os órgãos da concelhia do partido. Parece que os estatutos foram alterados e o pessoal agora a eleger tem um mandato de quatro anos e por isso são quem vão prepara as próximas autárquicas.
Se for o caso, lá vamos que ver o Dr Rui Marqueiro e Companhia pendurados por ai por mais uns dias.
O PS nestas matérias não brinca em serviço.

domingo, 13 de outubro de 2013

Que semana ai vem...



Durante a minha já  longa carreira profissional tive vários mestres que me foram ensinado valores e atitudes fundamentais para o meu bom desempenho profissional e para a vida em geral.

Um dos que mais marcou, era engenheiro de formação embora desempenha-se funções de director de departamento e que mais tarde chegou a administrador delegado da empresa. Foi dos profissionais mais pragmáticos que conheci e dos poucos que sabia dosear correctamente a eficácia com a eficiência.

Em tudo o que empreendia, previamente definia a missão e o objectivo. Dizia-me muitas vezes algo como: 

Antes de se definir o caminho a percorrer importa conhecer o destino pretendido. No processo de planeamento, a primeira coisa que tem que ser definida é o objectivo fundamental que se pretende atingir.

Foi desse já distante passado que adquiri o habito do planeamento e por isso raramente sou apanhado em contra pé.

Assim, já à muito tempo que aos domingos gosto de programar a semana e para isso reúno o máximo de informação de tudo o que possa de uma forma directa ou indirecta influenciar as minhas actividades profissionais ou extra-profissionais.

Procuro saber como vai estar o tempo nos locais e dias por onde vou estar, as actividades de relevo previstas nas áreas da politica, desporto, etc. Quem lida e depende diariamente da disponibilidade das pessoas sabe o quanto é importante este tipo de planeamento.

Em circunstancias normais, ninguém marca uma reunião para propor um negocio para uma hora antes de derbi de futebol ou para a final da tarde de uma sexta-feira. É meio caminho para a coisa correr mal.

E hoje como é domingo, cá estive a ver o previsto para a semana de trabalho que se inicia amanha e que aparentemente vai ser uma semana atípica.

Já amanhã começamos com a tomada de posse dos eleitos para os órgãos municipais e que depois se vai estender pela semana às freguesias do concelho.

Terça-feira vamos tomar conhecimento da proposta de orçamento de estado para 2014 e ao final do dia joga a nossa selecção de futebol.

Quarta e quinta-feira auditorias com auditores externos para renovação do ISO 9001.

Ou seja para a semana correr pior, só me faltava ter marcado para sexta-feira um exame à próstata.

sábado, 12 de outubro de 2013

O quê? Não me digas...

Estou a ficar preocupado.

Melhor dizendo, muito preocupado.

Isto de escrever aqui umas parvoíces, tentando descontrair-me da minha lenga-lenga diária está a tornar-se muito perigoso para o meu gosto. Todos os dias o numero de visitantes aumenta, assim como a correspondência para a caixa do correio.

E é sobre esta que maiores preocupações me apoquentam.

Tenho recebido alguma correspondência de anónimos, com certas informações que se fossem publicadas, das duas uma, ou os nomeados teriam muito que explicar ou então eu teria que pedir asilo ao Putin.

Portanto meus caros amigos, tenham em atenção que estas coisas actualmente não são muito seguras, tanto como é publico, existe para ai uma quantidade de serviços de informação a vasculhar tudo e todos, e eu não quero chatices para o meu lado.

Denuncias mesmo que anónimas podem ser enviadas para: 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Coisas....

Ontem festejamos em família mais um aniversário de um dos cotas. Uma autentica confusão o convivido que incluiu grande parte do clã e reuniu no mesmo espaço, o mais pequeno que mal sabe andar, ao mais velho que já mal se aguenta das canetas; gritos das crianças na brincadeira e gritos dos velhos, surdos que nem portas; correrias dos garotos a contracenar com a falta de mobilidade dos mais velhos.

São daqueles momentos que dão para aferir as discrepâncias de idades, onde uns estão a começar e outros estão acabar a caminhada da vida, onde os velhos contam historias antigas, os novos contam os seus sonhos e eu no meio, contento-me a ouvir.
Chego ao fim da festa exausto, mas satisfeito pelo convívio e pela celebração de mais um aniversário de um ente querido e enxuto, que diz todos os anos, não sei se estou cá para o ano.

A próxima aniversariante da família é a minha sobrinha em idade pós adolescência com quem aproveitei para falar e perceber os seus sonhos. Não são muito diferentes daqueles que a juventude do meu tempo tinha. Viajar conhecer o mundo e novas culturas.

Só que no meu tempo sonhava em fazê-lo de mota com o cabelo ao vento (ainda não era obrigatório o capacete) ou num inter rail. Hoje os jovens são mais práticos, viajam pelo mundo virtual e os mais aventureiros enfiam-se num desses voos low cost, que ficam mais baratos do que ir para o Algarve de comboio.

No entanto a minha sobrinha segredo-me que nestes dias mais próximos não pensa em sair de casa, por causa de uma borbulha que nasceu-lhe na testa e que ela disfarça a todo custo com um penteado arrojado.

Talvez lhe ofereça no dia de anos uma bisnaga de clearasil.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sem comentários....




Isto de os mortos fazerem-se à estrada, dá no que dá.


Sem comentários.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Aparentemente a politica envelhece.

Como já aqui escrevi a festa eleitoral acabou, mas os vencedores ainda não desmontaram a tenda. Os candidatos do PS ainda continuam por ai espalhados, aparentemente à espera de tomarem posse e depois mandarem o pessoal camarário recolher as lonas.

Também pode ser propositado para muito boa gente não se esquecer das personagens vencedoras.

Mas o meu propósito é de chamar atenção dos meus leitores para a foto que aparece nos outdoors do nosso novo presidente da Câmara Municipal da Mealhada.

Hoje enquanto esperava pela minha boleia junto a uma rotunda na IC 2, mesmo junto ao um dos ditos outdoors, é que prestei a devida e merecida atenção, ainda mais porque antes de ontem cruzei-me com o Dr. Rui Marqueiro em pessoa.

Eu sei que a politica envelhece as pessoas, mas também não é caso para tanto.

Será que envelheceu tanto num mês e pouco? Será que a foto foi aproveitada de outras eleições de 1993 ou de 1997? Será que usaram retoques do photoshop ou de outro programa de edição de imagem?

Acho que a autoridade da concorrência devia desencadear um inquérito e já, porque ou muito me engano, ou houve publicidade enganosa.

Ou seja o Dr. Rui Marqueiro da foto é muito mais janota do que eu vi em carne e osso.

Se assim foi, a CNE deve providenciar novas eleições.

CRM

- D. Emilia tem que me dar a receita dos seus biscoitos.
Obtive a resposta em tom simpático:
- Não dou não.
E antes que eu insistisse, justificou-se: Se lhe der a receita deixa de cá vir, e eu não quero que deixe de cá vir.

A D. Emília era proprietária de uma pequena papelaria de uma média cidade onde durante um certo período da minha vida profissional, ia semanalmente buscar a minha revista. Além da sua simpatia e disponibilidade, tinha sempre uns biscoitos ou doces para presentear os seus clientes e as crianças que por lá passavam.

Embora nunca tenha assistido, diziam-me que aos sábados de manhã eram muitos os que lá iam comprar revistas e jornais, levados pelos seus filhos ou netos que queriam ver a D. Emília e que sabiam que seriam premiados com uma guloseima. Habito esse que nalguns casos já ia na terceira geração.

A D. Emília sem grande formação sabia como criar expectativas e como fidelizar os clientes.

Ela não fazia a mínima ideia do que era o CRM (Customer Relationship Management) mas utilizava-o todos os dias. Tratava os clientes pelos nomes próprios, sabia os nomes dos pais e dos filhos, sabia os seus hábitos e preferências, e o mais importante, valorizava-os.
Quem lá ia, não ia só com o propósito de comprar o jornal, a revista ou qualquer outro artigo, também ia visitar alguém, que era como se fosse da família.

Hoje passei por lá, mas o estabelecimento estava fechado. Soube por um vizinho que a D. Emília por motivos de saúde, próprios da sua avançada idade, trespassou o negocio a um casal jovem e foi viver para outro local junto da sua filha.

O casal que ficou com a papelaria é que não devia perceber patavina do negócio e muito menos de biscoitos, porque já o encerraram.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Discurso da tanga.....

Logo após ter publicado o anterior post calhou-me em leitura a ultima publicação da Câmara Municipal, onde o ainda actual Presidente Professor Carlos Cabral escreve o seu ultimo editorial naquela publicação.

Lá chama atenção para o trabalho desenvolvido durante os seus mandatos e que espera que sejam perpetuados. O discurso é igual a quase todos que são escritos por todos os autarcas do nosso país. Obra, obra e obra.

Constantemente somos forçados pelos autarcas deste país a ouvir a importância das suas acções, o seu contributo para o desenvolvimento do país e consequentemente para a qualidade de vida dos seus munícipes.

Frequentemente e ultimamente ainda mais, pergunto:
Se assim é, porque é que o país está como está? Não temos todos os motivos para andar felizes da vida? Porque é que nos queixamos tanto dos políticos e das suas politicas?

Mete-me uma certa confusão a retórica de que são os melhores gestores e em nada contribuiriam para o estado das finanças publicas. É de resto uma atitude transversal a toda a sociedade, todos andam descontentes, todos tem a noção que se tem que poupar, racionalizar, mas ninguém abdica o seu quinhão e a solução da crise está sempre na subtracção de algo de outrem.

Remetendo o assunto para o nosso concelho é de fácil conclusão que após a instauração da democracia muito foi feito, mas quase tudo com a grande ajuda de fundos disponibilizados pelos nossos parceiros europeus.

Além das infraestruturas básicas que já as damos como adquiridas e raramente nos lembramos da sua importância, temos infraestruturas desportivas espalhadas por todo o concelho na sua maioria desaproveitadas e com um uso abaixo da frequência dos cafés das localidades onde foram edificadas.

Estamos em vias de ter um parque escolar moderno muito diferente daquele que frequentei que era frio e desconfortável, mas que em breve será desajustado porque as maternidades teimam em não produzir o suficiente e não vai restar outra opção que não seja a já adoptada pela EPVL, que é importar alunos dos PALOP.

Vamos ter muitos espaços verdes, mas ás moscas e com os respectivos edifícios de restauração abandonados por falta de quem os consiga explorar.

Na biblioteca vamos continuar a ver os mesmos que aproveitam as leituras dos jornais, livros  e o visionamento de filmes de borla e por isso deixam de contribuir para as caixas registadoras dos cafés, papelarias, livrarias e clubes de vídeo que entretanto já fecharam.

Vamos a continuar durante muito tempo a ter câmara municipal como a maior entidade empregadora porque é necessária muita gente para manter tudo isto em funcionamento.

Se olharmos para a dimensão dos bens públicos do concelho e os replicarmos pelo país e acrescentarmos outros ainda mais onerosos que estão instalados nos grandes centros e as infraestruturas rodoviárias espalhadas pelo país, podemos ficar com uma noção da dimensão da pipa de massa que é necessária só para as mantermos em stand-bay e/ou em pé.

Muitos dirão que tenho uma visão derrotista, neo-liberal ou o que lhe queiram chamar, mas acreditem que não sou contra estas construções, embora possa ter opiniões diferentes nalgumas opções, eu sou é contra o facto de que todas estas obras publicas não serem construídas em consonância com outras obras e acções que promovam o desenvolvimento económico que garantam receitas necessárias para as manter.

Não é por acaso que volta e meia aterram na Portela uns gajos de fato e gravata que vem substituir os calços dos travões do nosso suposto desenvolvimento.

domingo, 6 de outubro de 2013

A soberania..

Acabei de reler (esta é a 5.ª) o memorando que os representantes da nação em finais de 2011 assinaram com a sra troika. A tradução em português não está lá muito bem escrita, mas aconselho a sua leitura, quanto muito para sabermos o que ainda falta por aí vir.
 
O documento lê-se num instante e só são 38 paginas de pura humilhação.

Basicamente, o documento estipula metas para os anos de 2011, 2012, 2013 e 2014, no sentido de o défice das nossas contas publicas atingirem certos limites e dão-nos umas dicas para que os objectivos possam ser concretizáveis.

Resumindo, os nossos credores vieram-nos dizer que para continuarem a emprestar-nos dinheiro a um juro controlado, temos que gastar melhor o que nos emprestam e se quisermos continuar a manter certas regalias o zé povo tem que abrir os cordões à bolsa.

Não sou constitucionalista e percebo pouco de leis, mas posso garantir a quem quer que seja, que é um documento inconstitucional. Quem quiser comprovar não precisa de vasculhar a constituição, basta ler o 1 º artigo para verificar que ao assinar e a rectificar o memorando, perdemos a soberania.

Por isso não entendo a atitude dos digníssimos juízes do Tribunal Constitucional, (sempre muitos atentos a certos tipos de direitos, eu diria interesses) que deviam logo ter desencadeado os meios necessários para mandarem o dito documento para uma trituradora e os seus subscritores para um departamento de Vale Pinheiro.

E se não o fizeram foi porque sabiam que corriam o risco de em Outubro ou Novembro desse ano não haver euros nos cofres do estado para lhes pagar os vencimentos, assim como a toda a função publica.

Assim, entre a soberania e a carteira vazia, opta-se por mandar a soberania às urtigas.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Rapidinhas............


Tenho alguma dificuldade em explicar aqui o ti Manel pelo que solicito a vossa ajuda.
- O PS ganhou em todas as freguesias, diz o Sr. Dr. Rui Marqueiro e no JM alguém escreveu  que a freguesia da Mealhada votou em massa na Sra Paula Felgueiras, que penso que não é do PS (já não digo nada que esta malta anda sempre a saltar de um lado para o outro). Em que é que ficamos?

- O Dr Rui Marqueiro, fez discursos, escreveu (e também mandou escrever) e até fez sessões de esclarecimento sobre o assunto e a mensagem que passou foi de que iria por todos os meios lutar pela desagregação das freguesias agora unidas e que tinha a garantia dos responsáveis do partido que seria uma das primeiras alterações a fazer logo que o governo fosse PS. Na primeira declaração publica depois das eleições esqueceu-se? Já considera as três freguesias uma?

- Já agora a Paula Felgueiras como a mais votada na freguesia da Mealhada vai ser convidada para o executivo da União de Freguesias? Sempre quero ver se a vontade do povo da freguesia da Mealhada é respeitada e o tão apregoado respeito pelas identidades das freguesias em causa são levadas à letra ou se era só fogo de artificio eleitoral.

- Também gostaria de saber se aquela conversa toda emitida pela coligação PSD e Comp. Lda sobre a rotatividade dos elementos eleitos não é uma boa saída para alguns darem de frosques logo que possível?

- Também gostaria que alguém me esclarece-se que raio de acordo é que existe entre o PS concelhio e a Câmara Municipal (que penso serem duas entidades distintas) para a partilha das estruturas de outdoor´s. É que pelo menos 4 estruturas espalhadas pelo concelho (estas tenho eu conhecimento) estão a ser utilizadas pelas duas entidades, no meu ponto de vista para fins inconciliáveis. É alguma parceria? Uma PPP?

- Já agora, é verdade o rumor que por ai anda que foram dadas instruções de sentido de voto, ao pessoal que labora na casa dos pobres, com a promessa de que se ganha-se o fulano tal, estavam assegurados os empregos de todos?

Quem souber (pf) diga qualquer coisa.

Também se tiverem alguma duvida, não se acanhem, que eu pergunto.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Daqui a 4 anos há mais....festa.


E voilá acabou-se a festa das eleições.

Enquanto uns festejam e se preparam para apanhar as canas, outros vão acordando do pesadelo.

Tal como era previsível o PS ganhou em todas as frentes e o mais directo opositor, PSD e Companhia Lda ficou-se pelo pelo segundo lugar e assim, mais uma vez fica comprovada a minha teoria de que pelo PS qualquer um arrisca-se a ganhar.

Neste aspecto o concelho da Mealhada daria um bom tema de mestrado ou doutoramento em Antropologia.

Diz quem viu que na sede de campanha do PSD e Companhia Lda o desalento era notório e que só alguns repetentes nestas andanças estavam satisfeitos com o aumento de votos relativamente às últimas eleições. De alguma forma compreende-se o sentimento da malta que pela primeira vez se atreveu a concorrer contra o PS e não tem o traquejo dos veteranos destas lides, habituados a perder. Mas se tivessem lido o que por aqui fui escrevendo, estariam prevenidos e não seriam necessários lenços de papel.

Paciência não posso chegar a todo lado.

O candidato Gonçalo Louzada estava decepcionado, mas lá foi tentando moralizar os mais desiludidos. Consta que embora desapontado com o resultado, desabafou com alguém, que talvez tivesse sido melhor assim, porque por aquilo que se apercebeu nas ultimas semanas, a coluna vertebral dele não conseguia fazer contorcionismo necessário para as cambalhotas e manobras politicas que imperam no concelho. Pelo que me parece, mais um cabeça de lista da oposição que vais abdicar da função para ir tratar da vida.

Eu como sou esperto e não me dou com lamurias, fui como é hábito para os Paços do Concelho acompanhar o desenvolvimento dos resultados.

Não se rompia e parecia que estava assistir a um jogo de futebol. È uma coisa que me faz uma certa espécie é o comportamento de alguns que a cada actualização de resultados, festejavam como se o Ronaldo tivesse marcado um golo pela selecção nacional. Mas foi engraçado de assistir ao desenrolar da publicação de resultados e analisar o comportamento de alguns intervenientes.

Um dos momentos altos do espectáculo foi quando se soube do resultado da ex freguesia da Antes, que assim vingou a sua extinção retirando o único bastião ao PSD.

Ao contrário dos outros anos, não foram vistos alguns habitues destas ocasiões e o próprio presidente Carlos Cabral segundo se consta esteve sempre refugiado num gabinete.

Um dos intervenientes mais activos da dita festa nos Paços de Concelho, foi o filho de um dos faltosos, o nosso amigo camarada Jorge Carvalho. O jovem estava tão radiante que parecia que tinha ganho o euro milhões. Estava muito contente com o brilhante trabalho de fotógrafo da campanha, que consistia em disparar flashes para os olhos dos adversários políticos do seu ídolo no decorrer dos debates. Fazendo fé no meu acompanhante de espectáculo  é próprio de um jovem rebelde que só quer chatear e/ou chamar atenção do pai.

Outro dos momentos altos da festa e digna de cena de filme de Francis Coppola, foi a chegada do vitorioso Dr. Rui Marqueiro, com todos os seus a querem chamar-lhe atenção de que estavam presentes naquele momento importante.

Um dos vitoriosos aparentemente mais tranquilo era o numero dois o Professor Duarte, que pelos vistos já tinha há muito a certeza da vitória eleitoral. Ainda não tinha começado a campanha propriamente dita, e já se fazia apresentar a muitas pessoas e na própria câmara, como o futuro responsável pelos pelouros da educação e do desporto do concelho. Mais um que em tempos concorreu por uma cor e agora para sair vitorioso no plano politico teve-se que mudar para o PS.

O mais chato desta historia toda, foi no fim daquele reboliço todo, quando ao contrario da festa que se realizou no Teatro Caffé, esperava ser convidado para acompanhar a comitiva para os festejos que provavelmente incluíram champanhe e algo para mastigar, e zarparam todos em caravana sem nada me dizerem e lá tive que vir para casa comer umas sopas de leite com pão.



Espero que pelo menos não se esqueçam de me convidar para a tomada de posse do novo presidente da freguesia do Luso. Quero estar presente para apoiar o meu amigo Homero Serra e Jorge Carvalho.

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