Depois de anos de uma gestão autárquica com excesso de zelo e apelidada por alguém por "gestão de merceeiro", o novo executivo parece apostado em escancarar a porta da caixa forte e brindar todos os pedintes com uns euros extras.
Basta estar atento às actas do executivo para perceber que em contra ciclo com a situação econômica do país, a câmara municipal da Mealhada está bem e recomenda-se.
Apoio para compra de autocarro, para benfeitorias em capela, materiais para arranjar sede de rancho, subsídios para eventos, redução de rendas aos concessionários, aumento dos subsídios para o desporto e cultura, reforço no subsídio para a associação do carnaval custear a renda da nova sede, etc, etc.
O novo executivo camarário está imbuído de tal espírito de ajuda que na mesma reunião que aprovou a alienação às instituições de Barcouço e de Ventosa do Bairro (porque estas e não outras?) os 20% da Escola Profissional por 98.100€, também deliberou atribuir às mesmas instituições um subsídio de 45.050€ a cada uma, como apoio as actividades desenvolvidas em prol dos mais desfavorecidos.
Tudo isto teria a sua piada se fosse de graça.