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terça-feira, 29 de abril de 2014

Buçaco à espera das próximas eleições?

Gamada aqui.
Não sou, nem nunca fui um grande amante da mata do Buçaco. Muito menos dos que a apelidam de um paraíso na terra.

Para mim e para o meu reumatologista, é um local pouco recomendado, tem um micro clima tramado, muito fresco e húmido, o que mexe muito com a minha fibromialgia.

Se na questão lúdica estamos falados, no ponto de vista cientifico a mata também não me desperta grande interesse.

Entre ir apreciar uma espécie vegetal, ou uma espécie animal, ou arte sacra, ou uma mini com um pires de tremoços numa esplanada solarenga, opto claramente pela ultima hipótese.

Enfim sou de uma geração rasca.

No entanto como um ferrenho filho da terra Mealhadense, alem fronteiras sou um acérrimo defensor do património da mata e sempre que me é oportuno, aconselho aos forasteiros uma visita à mata do Buçaco.

Posta esta minha nota previa, vou ao que aqui me trouxe.

Recentemente, à coisa de mais ou menos de dois meses, num daqueles fins-de-semana invernosos e muito chuvosos, fui dar uma volta de carro e calhou passar pela mata do Buçaco.

Faltavam poucos minutos para as 17 horas, por isso ainda me foi cobrado a taxa de portagem (não cheguei bem a perceber para quê).

Embora não tenha saído do carro, deu para verificar um panorama desolador e digno de um cenário de um filme fantasmagórico.

Muito recentemente recebi de um dos amantes da mata, uma mensagem que me remetia para um álbum de fotos, que registam o estado em que ainda se encontra e que demonstram que pouco ou nada se fez no sentido de pelo menos tornar a mata mais apresentável e agradável a quem a visita.

Na minha singela opinião, a principal causa da situação é o facto de só haver eleições de 4 em 4 anos.

Tenho a certeza que se houvesse eleições todos os anos a mata estaria um brinco.

Tenho presente que antes das eleições municipais era um corrupio de malta voluntária para recuperar a mata.

Hoje parece-me que as jotas, deputados, candidatos e candidatas politicas e companhia, Lda, só lá  foram com o propósito de calçarem umas luvas, pegar nuns ramos e tirar umas fotos para postarem no facebook.

Como bons políticos e afins, deixaram o trabalho a meio e rapidamente se esqueceram do estado em que a mata se encontra.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Decepções do 25 Abril

Durante a minha vida sofri algumas decepções.
É normal e dizem que fazem parte do nosso desenvolvimento.

As maiores aconteceram na minha juventude.
Uma de que me lembro, fruto das modernices do pós 25 de Abril e que ficou gravada na minha memoria, foi com a disciplina de Educação Sexual.

Estou a falar nos anos 80, era eu um adolescente e naquela altura a palavra sexual numa disciplina na escola, era o suficiente para um aumento exponencial da arritmia de um jovem.

E fiquei deveras decepcionado, porque pensei que iria aprender coisas que não sabia e que não me atrevia a perguntar em casa, como por exemplo como desapertar um soutien de uma rapariga.

Enfim, uma das minhas grandes desilusões do 25 de Abril.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Carnaval 2014 # 2 º saga

Afinal parece que "a montanha vai parir um rato".

Ainda estou para perceber a origem da confusão provocada pelas declarações do Sr. Saldanha, Presidente da direcção da ACB.

Ainda não percebi se a falha de comunicação foi do emissor ou do receptor.

Tanto quanto o meu primo Zé Lérias apurou junto de fonte segura, as contas do Carnaval vão "dar ela por ela", ou seja, não deve haver prejuízo, nem grande lucro.

A ser verdade não percebo a reacção do Presidente da Assembleia Sr. João Peres e muito menos o silencio da Direcção.

Certo, certo, parece ser o facto de haver mais de que uma lista concorrente às próximas eleições que se devem realizar em Junho.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Procrastinar

Há um velho ditado que reza:
"Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje".

Sempre achei este dito um perfeito absurdo e um conselho sem pés nem cabeça.

No entanto por causa destes adágios que definem os comportamentos ditos correctos, constantemente sinto-me mal comigo próprio, pelo facto de de não me empenhar em devidos projectos importantes que me deviam ocupar por completo.

Por exemplo, actualmente tenho uma lista de prioridades de afazeres importantes e que nalguns casos podem interferir com terceiros, mas no entanto arranjo sempre maneira de os evitar e perco-me noutros afazeres que não sendo desnecessários, não os considerei à partida prioritários, como é o caso do que agora estou aqui a fazer.

Como animal racional, que de resto me distingue dos outros animais, devia ser incrivelmente racional, basear cada uma das minhas acções numa ponderação cuidada e agir da melhor forma possível de acordo com essa deliberação.

As ciências sociais de cariz mais matemático, como por exemplo a economia, fundam-se principalmente na concepção dos seres humanos como animais racionais que fazem escolhas segundo as acções que lhes parecem apresentarem maior probabilidade de promover os seus principais desejos.

No entanto as ciências sociais que estudam mais directamente os nossos comportamentos, individualmente e colectivamente, como a psicologia e sociologia, fornecem ampla evidencia de que não é esse, de todo, o nosso modo de funcionamento.

Há quem procure ajuda, recorrendo a profissionais ou em literatura do tipo de auto ajuda para tentar ultrapassar este comportamento que afecta muita boa gente, como é o meu caso.

Por que raio é que eu tendo coisas deveras importantes para fazer, me perco com ninharias, só com o propósito de as adiar?

Curiosamente, tanto Platão como Aristóteles deixaram-se enredar de tal forma nesta duvida que descobriram um problema filosófico na incapacidade de lhe dar uma resposta capaz:

O mistério das razões que nos levam a decidir fazer aquilo que não nos parece ser o melhor.

Alguém tem solução para isto?

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Carnaval 2014 # 1 º saga

Foto gamada aqui
Aparentemente a poeira já poisou.
Provocada pelo vendaval das declarações do Sr. Saldanha, Presidente da Direcção da ACB, que prevê um prejuízo na ordem dos 40.000€ para o evento deste ano.

Também aparentemente, as mesmas declarações tiveram o condão de serenar alguns carolas que andavam a constituir listas para a próximas eleições, que se devem realizar no próximo mês aquando da apresentação das contas.

Agora a malta está expectante, aguardar a apresentação das contas e o consequente veredicto do executivo camarário.

Tem-se falado e escrito de tudo um pouco, mas não muito diferente dos outros anos.
A conversa gira sempre à volta dos que são contra e dos que são a favor da realização do Carnaval nos actuais moldes, do regresso do desfile para o centro da cidade, dos atrasos do desfile, da má gestão, algumas analogias com outros tipos de evento e este ano introduziu-se a nova polémica que foi o facto de haver mais um concurso organizado pela ACB.

Mas o que mais me chamou atenção foram as declarações do Sr João Peres, que é nada mais nada menos que o presidente da Assembleia Geral da ACB, Presidente da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada que é proprietária do Jornal da Mealhada, proprietário do espaço alugado à ACB para alojar a sede e não menos importante, apoiante e confidente do Presidente da Câmara Municipal.
A duvida que se me levantou, foi a de tentar perceber em que qualidade proferiu as declarações.

No entanto a hora é a de esperar pelas contas que espero que sejam publicas e que expliquem algumas duvidas que tenho, como por exemplo:

- Os 9.000€ que foram dados pela câmara como reforço do subsidio à ACB, foram para o evento ou foram para suportar o custo do aluguer da nova sede?
- Quanto é que ACB paga pelo aluguer da nova sede?

Penso estarem reunidos todos os ingredientes para que a próxima assembleia geral dos associados do Carnaval seja um grande evento carnavalesco.

terça-feira, 1 de abril de 2014

P.f. não esmoreça.

Se eu não soubesse que o Dr. Rui Marqueiro tinha ganho pelo PS as eleições para o município e que dois dos actuais vereadores a tempo inteiro transitaram do anterior executivo, ficava baralhado.

É que passados estes seis meses de governação autárquica, mais me parece que quem ganhou as eleições foram os opositores do PS.

Os nove milhões de saldo, que afinal não eram, porque já estavam comprometidos e que se calhar nem chegavam para os compromissos assumidos;
O problema da E.P.V.L. que não foi resolvido em tempo útil e que teve que ser atamancado com a entrada de dois sócios de faz de conta;
Um património Municipal a cair de maduro, que vai absorver fundos que não estavam previstos pelo novo executivo e por isso pode inviabilizar os projectos idealizados;
O edifício dos Paços do Concelho a rebentar pelas costuras e como solução deixada, um projecto para um novo edifício megalómano e de difícil execução;
A localização do novo Centro Escolar a edificar na Mealhada, longe das escolas Básicas e Secundária, que vai obrigar à demolição do actual edifício da EB1 que tanto jeito fazia para albergar as associações sem tecto. 

Estes e outros queixumes que não são do domínio publico, tem sido proferidos amiúde pelo novo presidente e que de resto, tem deixado a oposição sem margem para grandes ondas e com alguma pena da herança deixada aos coitados do novo executivo. 

Apetece-me perguntar-lhe Dr. Rui Marqueiro:
O que lhe deu para nos trocar pela Assembleia de Republica?
Tanta falta nos fez e teria evitada tanta asneira.

Vá lá Dr. Rui Marqueiro não esmoreça e arrebite, que nós sem o senhor nada somos.

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