Páginas

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Não sei se comece a rir ou a chorar.

Segundo o Expresso diário "os socialistas estão a fazer as contas para tentar acomodar mais três propostas consideradas essenciais pelos partidos mais à esquerda: depois de já terem acordo com o fim do congelamento das pensões, o regresso das 35 horas semanais e dos cortes dos salários da função pública, agora querem o fim da sobretaxa de IRS, a subida do salário mínimo nacional para os 600 euros e a descida do IVA sobre electricidade e gás.

Eis pois a receita da esquerda para eliminar a crise: menos impostos, maiores salários e menos trabalho. 
Não sei se comece a rir ou a chorar."

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Tudo isto mete dó

De regresso à realidade nacional, parece que aterrei num país totalmente diferente, aparentemente mais rico. 

Na ânsia de alcançarem o poder, os pretendentes a governarem o país, largam as propostas eleitorais e tocam de prometerem o que até ao dia 4 de Outubro diziam ser impossível de cumprir.

De repente aparecem milhões e mais milhões para aumentarem a função pública, ordenados mínimos, pensões e afins, e baixar impostos.

António Costa vai cedendo às pretensões do BE e PCP e logo de seguida Pedro Paços Coelho dá logo a entender que se quiserem negociar com ele, também é gajo para ceder.

Tudo isto está acontecer a pouco mais de 2 anos do final da intervenção da Troika.

No meio desta palhaçada, penso que as cartas estão dadas.

António Costa vai conseguir no parlamento aquilo que o eleitorado não lhe deu nas urnas.

E o desfecho é fácil de adivinhar.

António Costa quando se sentar em São Bento e chegar à conclusão que não se fazem "omeletes sem ovos", vai novamente conseguir dar a volta à situação, culpando o anterior governo porque deixou escondido um grande buraco, e/ou culpando os mercados, e/ou culpando as agências de conotação que estão ao serviço do grande capital, e/ou culpando a falta de solidariedade dos nossos parceiros europeus.

Depois logo se vê, na melhor das hipóteses, talvez a Troika tenha alguma disponibilidade para nos vir novamente acudir.


Entretanto, já decidi que nas próximas eleições, vou previamente consultar um cartomante para tentar adivinhar, não os resultados, mas sim para perceber como se vão comportar os derrotados.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Todo este alarido será para o Eng. Sócrates pisgar-se?

Já por aqui escrevi que sou um assumido neoliberal convicto e não me revejo em nenhuma das forças politicas dignas desse nome.
É por isso que me tenho divertido à brava com o circo que agora se instalou na vida politica nacional, onde alguns palhaços se querem tornar na atracção principal do espectáculo.

Como por ai já li, se alguém aterra-se hoje em Lisboa e não soubesse qual tinha sido o resultado eleitoral do dia 4 de Outubro, ficava convicto que o António Costa é que tinha ganho as eleições e já tinha sido indigitado para formar governo.

Se bem me lembro, o António Costa é aquela personagem politica que foi eleito deputado, zarpou para vice do primeiro-ministro Eng. José Sócrates, demitiu-se para concorrer à Câmara de Lisboa e no decorrer do segundo mandato abdica para destronar José Seguro Secretário Geral do PS, que teve a desfaçatez de ter vencido duas eleições por uma diferença "pouquexinha".

Ou seja, não cumpre os mandatos para que é eleito.
Talvez seja um problema de hiperatividade.

Esta personagem, que para muitos era o salvador da pátria, que teve todas e mais algumas condições para sair vencedor com uma super larga maioria parlamentar, não consegue vencer uma coligação que suporta um governo que utilizando as suas palavras, mentiu ao fazer o contrario do que prometeu, foi além da "troika", destruiu o estado social, mandou emigrar, aumentou a divida, empobreceu o país e por ai adiante.
Um secretário geral do PS que não consegue ganhar umas eleições nestas condições é claramente um incapaz, para não lhe chamar incompetente.

Esta personagem que na noite eleitoral devia ter pedido desculpa aos seus militantes e nomeadamente ao seu antecessor que aniquilou politicamente só para satisfazer a sua ânsia de poder, e demitir-se com humildade.
Era o mínimo que devia ter feito.

Alguém lhe explique que a grande maioria do eleitorado sempre votou ao centro (na gíria centrão) e nunca votou maioritariamente em quem se posiciona muito à esquerda, nem em quem se posiciona muito à direita (para muita pena minha). Por muitos argumentos, desculpas, conjunturas, estatísticas e comparações, ao querer governar com o apoio do PCP e o BE está a desrespeitar a vontade da grande maioria dos eleitores.

Já agora também podem dizer-lhe que se acalme um pouco, porque além de parecer um elefante a mexer-se numa loja da Vista Alegre, está a provocar um chinfrim tal que pode dar azo ao Eng. Sócrates dar de "frosques" sem que ninguém dê conta.

Haja paciência para tanta estupidez.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Quem é que disse que a politica não tem o seu encanto?

Pelo que até agora me foi dado a perceber, os resultados do sufrágio do passado dia 4 ditaram que todos ganharam, com excepção dos ficaram em primeiro.

Confuso?
Eu explico:
Dois partidos concorreram coligados, foram os mais votados, mas não conseguiram uma maioria absoluta.
Entretanto os outros três partidos com representação parlamentar, que concorreram separados, entendem agora que juntos tem a maioria absoluta e por isso estão disponíveis a viabilizar um governo proposto e formado pelo partido que ficou em segundo lugar.

Querem saber porquê?
Simplesmente e só, porque não querem que o partido mais votado governe.

Agora digam lá.
Tem ou não tem piada?

Se esta malta tivesse bom senso e respeito por quem os sustenta, fariam o que é expectável que fosse feito.
Deixam que o mais votado forme governo e sujeite o seu programa ao plenário da Assembleia.
A maioria dita de esquerda, que agora se quer coligar, terá toda a legitimidade de chumbar o governo e o programa proposto, e de se constituir como alternativa à governação do país.

Acho que é elementar e muito simples.

Ou será que o segundo mais votado não tem tomates para chumbar um governo proposto pelo mais votado?

Fico por aqui. que todas estas conjunturas provocam-me umas fortes dores na marmita.


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Por muito menos o César Carvalheira teve que pagar 1,00€.

Uma das muitas pérolas do camarada Egídio Peixoto.

O PS da Mealhada que tão bem nos tem governado nestes últimos 25 anos com excelentes resultados, basta para isso dar uma vista de olhos pelos concelhos vizinhos, tem conseguido contentar a maioria dos eleitores do concelho, mas não consegue de todo, contentar todos os seus militantes.

Já existiu de tudo, expulsões, perseguições, saneamentos, humilhações, vinganças e muitas zangas sérias.

É notório algum desconforto entre alguns militantes socialistas e existem alguns ferrenhos militantes que não se inibem de nas redes sociais de criticarem e insultarem os actuais dirigentes do partido socialista que também compõem o executivo camarário.

Na minha opinião, tudo isto era evitado se os tachos e benesses chegassem para todos. 

Um dos mais activos contestatários, é o camarada Egídio Peixoto que com um estilo misto de Tim de Ranas e de Octávio Machado, vai lançando umas acusações e uns insultos, sem aparente reacção dos destinatários.

O que não deixa de ser estranho, porque se bem me lembro o ex candidato César de Borges Carvalheira teve que pagar uma indemnização de 1,00€ ao então Presidente em exercício Carlos Cabral, por muito menos.


LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...