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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Tudo isto mete dó

De regresso à realidade nacional, parece que aterrei num país totalmente diferente, aparentemente mais rico. 

Na ânsia de alcançarem o poder, os pretendentes a governarem o país, largam as propostas eleitorais e tocam de prometerem o que até ao dia 4 de Outubro diziam ser impossível de cumprir.

De repente aparecem milhões e mais milhões para aumentarem a função pública, ordenados mínimos, pensões e afins, e baixar impostos.

António Costa vai cedendo às pretensões do BE e PCP e logo de seguida Pedro Paços Coelho dá logo a entender que se quiserem negociar com ele, também é gajo para ceder.

Tudo isto está acontecer a pouco mais de 2 anos do final da intervenção da Troika.

No meio desta palhaçada, penso que as cartas estão dadas.

António Costa vai conseguir no parlamento aquilo que o eleitorado não lhe deu nas urnas.

E o desfecho é fácil de adivinhar.

António Costa quando se sentar em São Bento e chegar à conclusão que não se fazem "omeletes sem ovos", vai novamente conseguir dar a volta à situação, culpando o anterior governo porque deixou escondido um grande buraco, e/ou culpando os mercados, e/ou culpando as agências de conotação que estão ao serviço do grande capital, e/ou culpando a falta de solidariedade dos nossos parceiros europeus.

Depois logo se vê, na melhor das hipóteses, talvez a Troika tenha alguma disponibilidade para nos vir novamente acudir.


Entretanto, já decidi que nas próximas eleições, vou previamente consultar um cartomante para tentar adivinhar, não os resultados, mas sim para perceber como se vão comportar os derrotados.

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