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terça-feira, 25 de novembro de 2014

A inveja é uma coisa feia



Sou dos que acreditam que isto é uma grande cabala contra o eng. José Sócrates.
Mais, usando um seu termo, acho que se trata de uma grande canalhice. Também comungo da indignação do Dr João Soares e acho inadmissível que o tenham detido logo que pôs os pés na pátria depois de uma estafante viagem.

Como está bom de ver, o êxito alheio provoca muita inveja.

Provoca muita inveja, um indivíduo que se inicia a assinar projectos de marquises manhosas e chega a primeiro-ministro.
Provoca muita inveja, um indivíduo licenciar-se a um domingo e sem praticamente frequentar o curso.
Provoca muita inveja, um indivíduo que goza férias no Quênia e no Sheraton do Pine Cliffs.
Provoca muita inveja, um indivíduo que deixa o país à beira da bancarrota e pede um empréstimo para ir estudar filosofia para Paris.
Provoca muita inveja, um indivíduo que a estudar, sem rendimentos, compre um Mercedes de 90.000€ e tenha um motorista.
Provoca muita inveja, um indivíduo que é associado a casos de corrupção e nunca tenha sido prenunciado.
Provoca muita inveja, um indivíduo que viva à grande e literalmente "à francesa" usufruindo de um apartamento com vista para o Sena, avaliado actualmente em 4 milhões de euros.
Provoca muita inveja, um indivíduo que tem um amigo que mensalmente o abonava com uns milhares de euros.
Provoca muita inveja, um indivíduo que madragua para fazer jogging, que se aperalta com fatos Armani e Hugo Boss e com uma aparência capaz de provocar sonhos eróticos à minha prima Alzira.

Sócrates amigo, estou contigo.

CAMBADA DE INVEJOSOS...

sábado, 15 de novembro de 2014

Um emprego pf.


Recentemente esta fotografia, acompanhada de uns comentários de indignação, circulou por tudo o que é rede social. Um “banzé” desgraçado porque o filho do ex-presidente da comissão europeia arranjou um tacho no Banco de Portugal.

Mete-me alguma confusão tanta indignação, porque arranjar tachos para familiares (e não só) é uma prática corrente. Não é preciso vasculhar muito para se verificar que é recorrente arranjarem-se tachos para os filhos ou familiares. A título de exemplo, quando o Estado ainda controlava a PT, esta serviu para arranjar muitos bons tachos ao filho do Marcelo Rebelo de Sousa, ao filho do Otelo Saraiva de Carvalho, ao filho recém-licenciado do Jorge Sampaio, ao filho do António Guterres. Estes exemplos são dos nomes mais sonantes e correspondem ao universo de uma só uma empresa.

Se alargarmos o leque a outros graus de parentesco e a organizações públicas ou semipúblicos são in quantificáveis as situações. Por exemplo, é usual um deputado europeu ser assessorado pela esposa ou por um genro. É perfeitamente normal um presidente de uma câmara municipal nomear a nora ou uma sobrinha como assessora ou pedir a um colega de outra câmara para lá encaixar um filho. Assim como um presidente da junta contratar serviços ao primo.

Mas isto só acontece com hierarquias de topo? Com uma certa elite?
Não me parece.
Acho que é uma questão cultural, de um certo facilitismo que se instalou e que é transversal a toda a nossa sociedade.

Se não vejamos.

Se olharmos para mais perto ou seja para a nossa realidade concelhia, facilmente verificamos que muito boa gente que trabalha na autarquia ou em instituições públicas, sejam de solidariedade social ou de outra índole, não foram escolhidas para as funções que desempenham, pelos seus lindos olhos, muito menos pelas suas qualidades ou pelas suas habilitações. Foram tachos que lhes arranjaram.

E nestes casos nunca vi grande indignação.

Vi sim dois comentários de indignados com a nomeação do filho do Durão Barroso que atualmente usufruem de bons tachos em instituições do concelho que com certeza foram arranjados pelos "papás".

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Não há problemas, a EPVL paga.





Foi preciso a questão ser levantada numa reunião do executivo camarário para que, de viva voz, o Dr. Rui Marqueiro dita-se para a acta que a EPVL inchou com 35.000 euros para que a Dra. Filomena, ex Vice-Presidente da Câmara Municipal, desisti-se da acção que interpôs por ter sida impedida de retomar as funções que desempenhava na Escola Profissional (ver aqui e aqui).

Ao referido valor, há com certeza que somar todas as custas e honorarios afectos ao processo.

Não era preciso ser letrado em leis, para saber que o desfecho era a EPVL ter que inchar de qualquer maneira - a bem ou a mal.

Para os mais distraídos, lembro que:
- A Escola Profissional Vasconcelo Lebre é propriedade da Câmara Municipal da Mealhada, da Caixa Agrícola e de mais duas IPSS decorativas, que foram comparticipadas para serem serem sócias (ler aqui).
- A quase totalidade das suas receitas provêem de subsídios comparticipados pela Comunidade Europeia no âmbito do QREN.

Concluindo;
Dinheiro publico utilizado para sanar litígios derivados de quezílias internas do PS concelhio e para satisfazer vinganças pessoais.

Neste caso, como em muitos do género que ocorrem por esse país fora, onde na minha opinião existe claramente dolo, os responsáveis deviam ser responsabilizados pelos pagamentos de todas as despesas e assim tenho a certeza  que pensariam duas vezes, porque saia-lhes do bolso.

E mais não digo............ por enquanto......

domingo, 2 de novembro de 2014

Um Horroooor



À dias ouvia alguém dizer:
- Tanto tempo e dinheiro para isto?
Estava-se a referir às indefinidas e intermináveis obras no centro da Mealhada,

De facto o centro da Mealhada está feio, descaracterizado e improprio para consumo.
Como as obras ainda não estão totalmente concluídas é urgente que o executivo municipal contrate um(a) arquitecto(a) paisagístico com gosto ou se não for possível, façam umas visitas às cidades dos concelhos vizinhos para copiarem algum bom gosto.

sábado, 1 de novembro de 2014

Jogos Olimpicos para Adultos


Ainda não percebi se se trata de um anuncio de qualquer modo aprecio a destreza dos atletas.






Tambem quero


Conseguir um lugar para estacionar no centro da "cosmopolita" Mealhada é cada vez mais complicado. De resto é um problema que é comum a todos os centros urbanos. As causas são conhecidas e basicamente resumem-se ao facto de cada vez haver menos lugares para as cada vez mais viaturas.

Uma deslocação ao centro da Mealhada para tratar de um qualquer assunto num banco, CTT, organismo público ou no famigerado comércio local, obriga a que se deixe a viatura num ponto remoto e fazer o resto do trajecto a pé ou se com tempo e paciência, circular às voltas até encontrar um lugar para estacionar. 

Aparentemente o executivo camarário debatia-se com o mesmo problema, e  próprio de uma certa cultura dos gestores públicos, toca a vedar com umas cancelas automáticas (todas xpto), o espaço em redor do edifício da câmara municipal, para assim garantirem um espaço (desafogado) para as suas viaturas particulares.

Assim, poupam em solas dos sapatos e em tempo, que espero que também seja utilizado para resolverem o problema da dificuldade de estacionamento dos munícipes.

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