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terça-feira, 26 de julho de 2016

Parece que vamos ter Carnaval no Centro.


Fazendo fé no que se escreve nas redes sociais e no “pasquim” da terra, na passada segunda feira, o auditório da Escola Profissional da Mealhada acolheu mais uma Assembleia da Associação do Carnaval.

Conta quem lá esteve, que a coisa foi concorrida e com algumas quezilias provocadas por sócios que não estavam com grande paciência para extenuante explanação do relatório e contas referente ao ultimo mandato. Como será fácil de calcular, a maioria dos sócios marcou presença não para se inteirar dos assuntos da associação, mas sim para votar numa lista onde provavelmente faziam parte ou tinham um familiar ou um amigo. Ou seja, foram com o propósito de votar e dar de frosques, sem grande demora.

Como já era previsível, a lista encabeçada pelo Alexandre Oliveira saiu vitoriosa com uma larga vantagem sobre a lista do Fernando Saldanha. Com o lema Carnaval no Centro conseguiu arregimentar a malta nova internauta a pagar as cotas e a votar na sua lista. Segundo as más línguas, a malta nova quer o Carnaval no Centro para não saírem para muito longe do seu hatitat natural, ou seja onde estão os cafés por onde fazem as noitadas durante todo o ano.

Mas a fazer fé nalguns postes no FC, os grandes vencedores foram os proprietários dos ditos estabelecimentos, visto que com os eventos do Carnaval no Centro, são a par dos residentes (familiares e amigos) os grandes beneficiados.

Quanto a mim estou um pouco desgostoso, visto que estava esperançado que aparecesse uma lista que propusesse a alteração dos festejos carnavalescos para a Povoa.

Talvez me candidate nas próximas eleições com o lema "Carnaval na Povoa, Já!"

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Em queda livre

Já todos ouvimos aquela anedota do individuo que se manda do 15º andar e ao passar pelo 7º andar, um amigo na janela pergunta-lhe se estava tudo bem, ao que lhe responde: “até aqui, está tudo bem”.

Em analogia, é isto que o governo tem vindo a dizer sobre os constantes alertas vindas de varias instituições internas e externas. Estamos em contagem decrescente e só não sabemos qual o tempo que o cronometro marcava quando se iniciou a contagem.

Todos os indicadores apontam para a necessidade urgente de se abrir o para-quedas, mas o nosso otimista primeiro-ministro teima em sorrir e aguardar que por obra e graça a coisa se componha. Entretanto o ministro das finanças começa a dar mostras de preocupação e já deve ter pensado mais que uma vez, se terá sido boa ideia ter-se metido nestes trabalhos.

Segundo as ultimas previsões sobre o crescimento do PIB para 2016, que tem sido revisto quase todos os meses, o resultado liquido do crescimento da economia nacional vai ser inferior ao que se vai pagar de encargos com a divida soberana ou seja vamos chegar ao fim do ano com mais divida.

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