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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Venha o 2014

E pronto 2013 foi-se.

Antes de mais, não quero deixar de agradecer ao nosso Governo, a toda a Oposição, ao nosso Presidente da Republica, ao colectivo do Tribunal Constitucional, à Troika e a todos os Autarcas do nosso Concelho o magnifico ano de 2013 que tive a oportunidade de usufruir.

Muito sinceramente espero que todas estas entidades e individualidades mantenham o mesmo espírito e atitude para que o ano de 2014 seja tão bom ou melhor que o ano que se foi.

Como não se pode saltar já para 2020, desejo a todos os meus leitores um novo ano repleto de bom Humor.

Sim, se tudo o que planeou para 2014 por sua culpa ou por culpa de alguém não acontecer, só tem uma coisa que está ao seu alcance: o humor.

O humor é uma coisa que geralmente só depende de nós e menos dos outros ou das circunstâncias. O humor é a capacidade de se rir de uma piada sem ser preciso que alguém a explique, ou o mais importante, um estado de espírito alternativo para encarar os reveses do nosso dia-a-dia.

Mas não faça como a maioria, que tem a mania que são muito sofisticados e muito sérios, e por isso só se riem se sentirem-se superiores.

Ria-se de si, dos seus êxitos, dos seus fracassos, das suas asneiras e da sua triste figura, e vai ver que com boa disposição tudo é muito mais fácil.

Vamos pegar de caras o 2014.

domingo, 22 de dezembro de 2013

É natal

E de repente parece que vivo noutro sitio.

As pessoas ficaram mais amistosas, sociáveis, solidárias, a tal ponto, que fora de época eleitoral, recebi um cumprimento do Sr. Dr. Rui Marqueiro.

É por isso e muito mais que detesto a época natalícia.

Detesto o cinismo da época, detesto as campanhas de solidariedade, detesto o consumo desenfreado, detesto a ideia implícita da obrigação de se oferecer presentes, detesto receber mensagens de boas festas de quem anda desligado o resto do ano, detesto os miúdos birrentos e mimados a exigirem este e o outro mundo, detesto ouvir falar em crise com os centros comerciais abarrotar de gente.

E a somar a isto tudo, detesto o frio e a chuva, detesto as roupas de inverno e detesto tudo o que seja lamechas.

O que vale é que tudo isto é passageiro e dentro de poucos dias volta tudo ao normal.

domingo, 15 de dezembro de 2013

O Rescaldo

O post provocou alguma celeuma nas redes sociais, algum burburinho nas hostes do PS concelhio, um enxame de mensagens e mails na minha caixa de correio e nicles de comentários no próprio post. Parece que não é muito saudável comentar em blogs de anónimos.
Todos os que tiveram a maçada de me escrever foram todos muito simpáticos, o mais simpático chamou-me “burre-gesso” e o menos simpático adjectivou-me com termos que o meu antivírus não gostou e pô-los de quarentena.

De uma coisa tenho a certeza, a grande maioria do pessoal não tem grande sentido de humor e estão armados em guardiões de falsas virtudes e valores de certa classe politica porque partem do principio que o Ernesto Honesto è o fulano X do Luso ou o Y da Pampilhosa ou o Z da Mealhada.

Como já expliquei, em relação à política caseira há muito que estou solteiro ou melhor dizendo divorciado. Em tempos estive apaixonado pela política até perceber que a política não queria nada comigo ou seja andava enrolada com outros. Foi-me apresentada como uma senhora de bem, mas vim a constatar que tinha comportamentos de prostituta de beira de estrada e antes que apanha-se alguma doença venérea esquisita dei de frosques.

Considerações à parte e no que diz respeito ao PS concelhio, o que me é dado a ver é que a maioria dos militantes, melhor dizendo, a maioria dos votantes, o que para mim não é a mesma coisa, vieram confirmar o rompimento completo com a gestão Cabral.
Com o prof. Cabral reformado e arredado de qualquer função, a Dra. Filomena saneada, o Eng. Franco bem tentou esticar a corda, para o tudo ou nada, e o resultado foi o que se viu. Claramente não tinha curriculum para a sua adversária.

Com o pleno autárquico e o partido na mão, o Dr. Rui Marqueiro tem o caminho livre para desenvolver a sua acção, e já começou avisar a navegação da cedência a certas pressões de certos interesses que se encontravam condicionados pela antiga gestão autárquica.

O único elemento que perdura da ala Cabral é o Sr. José Calhoa que desde que perdeu quando foi a votos com o Dr. Rui Marqueiro resolveu calçar as pantufas para não fazer muito barulho. Estranho o seu comportamento, ou talvez não, porque era o vereador mais politico e o porta-voz de serviço quando era preciso desancar na oposição. Ainda tenho presente aquela cronica do "polvo". Velhos tempos!

É pena que tenha esmorecido a veia para a escrita, logo agora que tinha tanto para contar.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O Pai Natal

Antes de mais cumpre-me informar que se tem menos de 12 anos não deve ler este texto.

Como alternativa divirta-se aqui.

Está por toda a parte, em centros comerciais, festas de empresas, nas montras, etc.

Depois de um aprofundado estudo académico, descobri que o dito cujo, como nos é apresentado actualmente, foi criação do Sr Haddon Sundblom, artista e neste caso modelo, que o desenhou à sua imagem para a Coca-Cola, nos idos anos 30 do século passado.
Também consta que foi única obra do artista que perdurou, os restantes trabalhos que criou tinham um prazo de validade e foram todos parar ao lixo.
Desenhava modelos femininos desnudados para calendários de parede.

Logo que entrou em cena, por força da marca que ainda não tinha inventado a formula da Coca-Cola Zero, foi adoptado como uma marcante referencia natalícia e substituiu todos os outros País Natal que coexistiam até à altura, que caso não saiba, eram de varias cores e tamanhos. Havia-os com vestes vermelhas, verdes, lilás e até de peles, eram gordos, magros e os assim e assim, e com figurinos com pele dos 5 continentes.

A imagem de um velho simpático, bonacheirão, barrigudo, de barbas brancas simbolizava para as crianças da época a bondade, o saber, a experiência, a tolerância e de tudo o mais que se esperava de um avô "querido e fofo".

No entanto, o tempo encarrega-se de aprimorar os valores, alteram-se os hábitos, tendências e modas, e com isso as percepções e os significados dos símbolos passam de in para out.

Em relação ao Pai Natal, eu bem já tinha notado algo, primeiro do meu pai que em tempos comentou "com as faces e nariz tão vermelho deve beber tanta Coca-Cola como eu" e depois pelo comportamento da minha sobrinha que quando criança berrava que nem uma desalmada quando via um e lhe chamava “Homem mau”.

De facto as novas gerações já não vêem o mesmo Pai Natal que eu vi quando era criança que me fazia lembrar o meu avô.


Hoje um avô contemporâneo tem preocupações com a obesidade e já frequenta ginásios ou veste uns calções de licra para praticar BTT; é defensor e amigo dos animais e não explora as renas; tem preocupações ambientais e de forma alguma iria montar uma indústria de brinquedos em pleno Polo Norte.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ACB (continuação)


A final o decretado foi revogado e a sede da A.C.B. não vai para as velhas instalações do I.V.V.

Segundo consta o outro presidente da Associação de Carnaval fez uma birra e disse ao outro presidente: “não vou e não vou e não vou”, e rematou com “aquilo é uma espelunca”.

Para quem não sabe, a A.C.B. tem uns estatutos sui generis que fazem com que hoje não se saiba quantos sócios têm e quem são, e tem dois presidentes, um para trabalhar e outro para mandar.

Eu por exemplo fiz-me sócio involuntariamente, pelo simples facto de num cortejo ter ajudado uma passista a levantar-se do chão, depois de se ter estatelado por causa de um salto do sapato partido. Este meu singelo acto, depois de rectificado em assembleia geral, vinculou-me à associação.

Mas voltando ao que aqui me trouxe.

Segundo fonte credível, perante a recusa do presidente da direcção, que alegadamente com razão por as instalações que lhe queriam destinar estarem podre de velhas, foi arranjada uma solução que, aparentemente, é a contento de todos os envolvidos.

Assim, alterou-se o decretado e a sede da A.C.B. vai-se mudar para uma loja a estrear na urbanização dos Coutos.

Já agora, ofereço bilhetes para o cortejo de Carnaval para quem responder acertadamente às seguintes perguntas:

- Quem é que vai pagar a renda, mesmo que indirectamente?

- E de quem é a loja que vai ser arrendada à A.C.B.?

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

E eu em Lx

Mais logo, quando estiver a decorrer o circo eleitoral da concelhia do PS, estarei provavelmente a fazer couro da "Cabana junto à praia" ou de outra musica qualquer do meu amigo Jose Cid no Campo Pequeno.

Embora conte com a inestimável colaboração do meu primo Zé Lérias para me ir comentando o desenrolar do espectáculo da Mealhada, directamente do Centro Comercial Jardim, vou sentir uma certa nostalgia de não estar presente e assistir in loco à romaria de familiares, velhinhos e afins com indicações precisas em quem devem votar. 

A democracia partidária no seu melhor.

Espero que corra tudo bem e que ninguém se aleije.

Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye...........

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nota de Imprensa #1

O ex-jovem da Jota do PS da Pedrulha anda mortinho por fazer a folha ao demissionário presidente da F.B. e concorrente à presidência da concelhia do PS.

Alguém lhe disse ou provavelmente teve um pesadelo, próprio da sua tenra idade, em que o camarada António Franco terá andado a fazer campanha (às escondidas) por uma lista adversária nas recentes autárquicas.

Vai daí, cruza os braços e ameaça candidatar-se contra o infiel e apresenta como argumentos:
o trajecto dentro do partido” (?) “a experiência que adquiriu na JS” (?) e valha-me Sto. António, “várias vezes Presidente da Mesa da Comissão Politica Distrital da JS” (?).

E, avisou logo as tropas, que só abdicaria caso aparecesse alguém com mais galões e que jura-se solenemente a pé juntos que iria seguir as pegadas do grande e omnipresente Dr. Rui Marqueiro - O Grande Mestre.

E eis que, aparece a sua camarada Arminda Martins em sua ajuda, não fosse o rapaz estatelar-se a todo o comprido.

E se com a experiência política do rapaz, o camarada António Franco já teria sérias dificuldades, com a experiência política da Eng Arminda Martins nem é bom pensar na tareia que vai levar.

Eu era gajo para arrumar a trouxa e emigrar.

Se não vejamos:
Comissão Politica Concelhia, Comissão Politica Distrital, Conselho Consultivo das Mulheres Socialistas de Aveiro, Secretariado Federativo das Mulheres Socialistas de Aveiro, Conselho Nacional das Mulheres Socialistas e Comissão Nacional do Partido Socialista.

CREDO!!, esta mulher só em cotas deve gastar uma fortuna.

Pois é, caro António Franco, o excelente trabalho que desenvolveu enquanto Vereador a tempo inteiro e como Presidente da Fundação do Buçaco peca por defeito e não tem qualquer tipo de comparação com o imenso trabalho que os seus colegas tem desenvolvido e que, sou franco, desconhecia de todo.

PORRA!! O que é que elas fazem no Conselho Consultivo das Mulheres Socialistas de Aveiro?

Haja paciência que melhores dias verão! 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A minha tese neoliberal.

O Estado, tal como qualquer pessoa em situação activa, família, qualquer organização, recebe um conjunto de receitas, que no caso advém de impostos, taxas, rendimentos do património, de activos ou até de ajudas externas.

É com base nas receitas que as despesas são pagas, sejam elas de investimento (aquisição de bens móveis ou imóveis) ou de natureza corrente (prestação de serviços à população de saúde, educação, segurança, etc.).

Se num determinado momento não tiver recursos necessários para fazer face às despesas existem duas hipóteses:

Ou vende património para realizar liquidez ou contrai um empréstimo.

Ambas as situações exigem a observação de pressupostos:
No primeiro caso, a existência de património disponível para vender e a procura e identificação de potenciais interessados.
No segundo caso, reunir as condições de acesso ao crédito, ou seja ter credibilidade para que as condições sejam aceitáveis e suportáveis.

Também tem que se ter sempre presente que na venda de património, quando muito pressionado, o valor acaba por ser sempre inferior ao real valor do bem e no caso do pedido de financiamento nunca esquecer que o valor tem que ser reembolsado nos prazos acordados e acrescem juros, que na pratica mais não são que mais uma despesa.

Até aqui penso que não existem duvidas ou seja é básico e de fácil compreensão e nas devidas comparações são praticas correntes de gestão caseira ou empresarial.

Fazendo uma analogia com o Estado (todos nós como nação), verificamos que desde a implementação da democracia, as contas tem vindo todos os anos a registar um continuo deficit, ou seja as despesas sempre superiores às receitas, que tem sido colmatados com consecutivos financiamentos e consequentemente com níveis de divida agravados de ano para ano. Acrescente-se o facto de nalguns anos o deficit ter sido diminuído à custa de venda de património e disfarçado com a não contabilização de contas de empresas com capitais públicos e da não contabilização de débitos a terceiros (como era pratica por exemplo do governo regional da Madeira, mas não só).

E quando chegamos a uma situação em que não se consegue obter mais financiamento? Ou como foi o caso, os juros exigidos serem incomportáveis com a nossa capacidade de gerar receita? E se não houver património para vender ou se o património disponível não despertar interesse suficiente nos investidores de modo a ser minimamente valorizado?
E se perante esta situação, sem recursos, não se consegue honrar os compromissos assumidos? E se faltam recursos para pagar a funcionários e fornecedores?

É nesta fase, lembro que já é a terceira vez que nos acontece, que toda a gente começa a ralhar e ninguém tem razão. Todos, uns mais, outros menos, todos têm culpa. E de nada adianta arranjar desculpas ou descobrir culpados porque o problema não desaparece.

Perante esta situação e partindo do princípio que ninguém descobre uma mina de diamantes ou uns poços de petróleo, só existem duas possibilidades, que obrigatoriamente tem que ser compatibilizadas:

Reduzir nas despesas e procurar aumentar as fontes de receita.

Aumentar as receitas geralmente requere tempo, e por isso, se a situação for negra devido à pressão dos credores, resta atacar com unhas e dentes na despesa, que no caso do Estado Português aproximadamente 80% são para fazer face a vencimentos de funcionários, pensões, apoios sociais e amortização e juros da divida publica. Repito, aproximadamente 80%.

Obviamente que os cortes na despesa do Estado vão obrigar a que todos na devida proporção, prescindam de coisas que irão pôr em causa o nível de bem-estar e até de algo que já tínhamos dado como adquirido e normal para os padrões de vida. Por isso desenganem-se quem ainda não percebeu que o caminho vai-nos levar para uma situação pior do que a que tínhamos antes.

E não vislumbro outras soluções que estejam ao nosso alcance, para que cheguemos a um ponto em que o orçamento fique equilibrado e possível de ser ajustado em função das futuras receitas e despesas. E só assim é que é possível não pôr em causa o bem público e tudo o que isso implica.

Nenhuma, repito, nenhuma das soluções alternativas que foram lançadas para a praça pública está dependente da nossa vontade e por isso dependem da anuência dos nossos credores que já demonstraram não estarem para ai virados.

Concluindo, há uma grande diferença entre aquilo que gostaria de ter e aquilo que posso ter, por isso o orçamento deve ser sempre feito com base na receita e não perante aquilo que quero gastar

E quem assim não pensa, digo: NÃO HÁ DINHEIRO, qual das 3 palavras não percebeu?

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