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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O meu Facebook


Deve estar com os algoritmos descontrolados. 


Elas "perscrutam" tanto ou mais que nós homens

As mulheres por beneficiarem de uma visão periférica mais ampla, raramente são apanhadas a observar os homens pelo canto do olho.

Não há, ou quase não há, um homem que, num momento ou noutro, tenha sido acusado de despir com os olhos uma moçoila, mas são muito poucas as mulheres que têm direito ao mesmo tipo de censura por parte dos homens.

Algumas investigações sobre o sexo, realizadas em vários países, indicam que as mulheres olham tanto, ou mais, para os corpos dos homens como os homens olham para os corpos das mulheres. Contudo, graças à sua visão periférica superior, as mulheres raramente são apanhadas.

Portanto, meus caros amigos, quando ela lhe perguntar:
- Estás a olhar para onde? Queres um guardanapo?

Rematem com:
-Vê-la se queres que te instale umas palas?

domingo, 28 de dezembro de 2014

As minhas (in)certezas #05


É minha impressão ou a máquina da justiça só funciona quando prende pobres.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Por favor não me obriguem a continuar a ser accionista da TAP

Por necessidade de realizar receitas extraordinárias ou por razões de liberalização económica, o estado já vendeu todo o seu património válido. O pouco que resta, onde se incluem as empresas de transportes, pouco ou nada vão render. Aliás, parece-me que o estado, ou seja os contribuintes, vão  ter que pagar, para que alguém fique com os monos.

Há quem sempre tenha sido da opinião que deviam ter sido as primeiras a serem despachadas e o tempo tem-no provado. Até agora só tem servido para dar empregos a "boys", de artilharia pesada dos sindicatos e um autêntico sorvedouro de dinheiros públicos.

Tudo isto só tem sido possível manter, à custa de alguns inteligentes que à falta de argumentos válidos, prontamente levantam a bandeira do serviço público.

Mas indo ao que actualmente está na berlinda, a privatização da TAP.

A história da tentativa de privatização da TAP é longa, tem mais de 20 anos e alguns dos seus principais protagonistas vão mudando de opinião conforme lhes é mais conveniente. Ora são a favor, ora são contra, conforme o clube partidário esteja a governar ou seja oposição. 
E é neste impasse que a TAP tem sobrevivido. Após a nacionalização e como aconteceu na maioria das empresas nacionalizadas, seguiu-se uma autêntica bebedeira de privilégios dados aos seus funcionários, sendo que alguns roçavam a obscenidade. É claro que as ressacas foram sendo curadas à custa de injecções de capital público e de endividamento.

Com o início da liberalização do transporte aéreo, um ministro socialista de seu nome Jorge Coelho resolve acabar com o reinado dos comissários, que até aí tinham desgovernado a empresa, resolve mudar a bitola, apostando numa gestão profissional e vai buscar um brasileiro com currículo.
Para os mais esquecidos, lembro que a nomeação gerou muita polémica e um dos argumentos da altura, foi a necessidade de preparar a empresa para sua necessária privatização.
Também para os mais liberais, lembro que o partido socialistas volta e meia, tem assombros de lucidez.

Desde de então a gestão da TAP tem sido equilibrada, mas em constantes braços de ferro com os sindicatos, com os resultados sempre dependentes das oscilações dos preços do petróleo e embora não isenta de erros, como foi o resultado do investimento feito numa empresa de manutenção no Brasil.

O resultado actual é o de uma empresa descapitalizada, com uma dívida monstruosa, a necessitar de renovar urgentemente a sua frota e a perder diariamente clientes para a concorrência, ou seja, a um pequeno passo de falir.

Depois de ter estado em vários programas eleitorais e programas de governos, a privatização da TAP constava no memorando de entendimento com a Troika, e depois de uma tentativa falhada há dois anos, agora que apareceram alguns interessados e parecia que a coisa ia acontecer, eis que meio mundo virou-se contra a privatização ou contra este tipo de privatização, mas tambem não adiantam onde ir buscar o graveto.

Na parte que me toca, estou-me borrifando que a TAP seja ou não privatizada, tanto mais que quando necessito, utilizo a transportadora aérea que me faz as melhores condições e com as melhores hospedeiras, por isso tenho utilizado muito poucas vezes a TAP.

Portanto, vendam-na, oferecem-na aos trabalhadores ou ao António Costa, ou pelo menos arranjem umas gajas boas para hospedeiras, mas por favor, não me obriguem a continuar a ser contribuinte ou accionista da TAP, 

sábado, 13 de dezembro de 2014

As minhas (in)certezas #04..

Não querendo defender as políticas deste governo, lembro os mais esquecidos, que foram em grande parte consequência do acordo firmado por um governo de esquerda com a Troika e não consta que na altura da assinatura do acordo o Eng. Jose Sócrates estivesse com uma pistola apontada à cabeça.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

As minhas (in)certezas #03

Não votei em nenhum dos partidos que sustentam o actual governo. Na altura, e ao contrário da maioria dos portugueses, votei no PS porque entendia que devia ser o Sr Eng. Sócrates a tirar-nos da m*rda em que nos tinha posto.

Mas foi a governação do Eng José Sócrates a única responsável pela crise que nos assolou em 2009?

Não, não foi.
Sempre vivemos num constante deficit, que se tornou descontrolado com a nossa entrada para a CEE que nos permitiu acesso quase ilimitado a dinheiro barato.
A governação do Eng. Sócrates só teve o condão de agravar (em muito) a situação e quando já era visível o precipício, recusou-se a mudar de direcção e só não se estatelou no charco porque foi travado.

As minhas (in)certezas #02

Constantemente sou confrontado com opiniões de vários quadrantes que gritam aos 4 ventos que o actual governo tem praticado uma política de direita, sendo o mais liberal que existiu desde a implementação da democracia.
Este discurso têm sido acentuado nos últimos dias no sentido de enaltecer o discurso do actual secretário geral do PS.

Eu, que sou um liberal convicto, sinto-me insultado com tal comparação.
Se as políticas praticadas por este governo são liberais, eu vou ali e já venho.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

As minhas (in)certezas #01

Um dos argumentos mais utilizados pelos defensores da governação do Eng. José Sócrates é de que foi a crise internacional, provocada pelos malfadados mercados, a responsável pela intervenção da Troika e da consequente austeridade que nos têm assolado.

Quem defende tal argumento esquece de que existe uma grande diferença entre ter uma dispensa cheia, ou não, quando assolados por uma tempestade prolongada.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Um alegado (mau) exemplo da gestão dos dinheiros publicos

Como é de domínio publico, o actual executivo de maioria PS, por entender ter um custo elevado, desistiu de construir o novo edifício camarário projectado pelo anterior executivo, que também era de maioria PS.
Nesta matéria, como de resto noutras, o PS concelhio à falta de uma capaz oposição dos outros partidos concelhios, vai fazendo uma oposição tipo "entre portas".
Assim, em reunião do executivo do passado mês de Setembro foi deliberado a adjudicação da elaboração de novo projecto.
A questão que gostava de ver esclarecida e que de resto devia ser pública, para todos ficarmos a saber onde é consumido o nosso "graveto", é quanto foi gasto nestes últimos anos em projectos, estudos e afins, com a rubrica do novo edifício da câmara municipal, que ainda não saiu do papel e pelos vistos a papelada até agora produzida não vai servir para nada.
É que pelas contas de "sumir" de alguns curiosos, tenho ouvido números que vão dos 300.000,00€ aos 600.000,00€.

Serão estes números? Alguém sabe responder a isto?

Parabéns Mário Soares, és o maior..



B4P1aBkIgAAwCqM


Um dos pais da nossa democracia fez 90 anos e nunca é demais de replicar algumas das sabias opiniões que proferiu quando ainda tinha alguma lucidez e sensatez.
Ora leiam com atenção algumas das atordoadas que proferiu, quando tinha a responsabilidade governativa.
“Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto”. DN, 27 de Maio de 1984
“Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos”. Idem
“O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em que nos instalámos irresponsavelmente”. Idem, ibidem
“[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores (…). O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego”. JN, 28 de Abril de 1984
“O que sucede é que uma empresa quando entra em falência… deve pura e simplesmente falir. (…) Só uma concepção estatal e colectivista da sociedade é que atribui ao Estado essa responsabilidade. Idem
“Anunciámos medidas de rigor e dissemos em que consistia a política de austeridade, dura mas necessária, para readquirirmos o controlo da situação financeira, reduzirmos os défices e nos pormos ao abrigo de humilhantes dependências exteriores, sem que o pais caminharia, necessariamente para a bancarrota e o desastre”. RTP, 1 de Junho de 1984
“A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos interesses dos trabalhadores que pretende representar” RTP, 1 de Junho de1984.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

As minhas dúvidas #01


Gostava de perceber porque razão os nossos partidos do arco da governação quando na oposição tendem a ser radicalmente do contra e, depois, quando no poder são demasiadamente iguais.


Assim, talvez conseguisse perceber a postura do PS que assinou o memorando de entendimento com a Troika quando no governo e agora na oposição se transfigurou em anti-memorando.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Mulheres são umas cabras?

"As mulheres quando em competição, entre elas, são umas cabras".

Calma pessoal, não sou eu que o digo.
Este comentário, a propósito da disputa no meio artístico português, foi produzido durante um programa televisivo pela comentadora Luísa Castelo Branco.

Embora não seja a primeira vez que ouço tal coisa, é para mim um paradoxo.

Sempre tive a ideia que entre elas a amizade é uma coisa séria. Ou seja, as amizades femininas são a valer. Comunicam-se diariamente, por vezes várias vezes ao dia, na maior parte das vezes para trocar umas trivialidades. Para comentar um vestido visto numa montra, sobre o namorado de uma colega, sobre a noite tórrida que tiveram. São confidentes dos pensamentos mais íntimos e chateiam-se se não souberem em primeira mão as novidades da amiga. 

Enfim, coisas de mulheres.

Nós homens, somos o oposto.
Por norma, somos menos ligados, distantes, independentes, mais do género porreiraços.

Não nos chateamos se um amigo se esquecer do nosso aniversário e não o incomodamos por causa de um arrufo amoroso que tivemos com a nossa companheira e muito menos para dissecar sobre a mulher de um amigo.

Os amigos por norma são para beber uns copos, trocar umas anedotas, falar sobre a bola, a caça, sobre o último best seller porno e muito sobre gajas. 
Basta algo em comum, para termos um amigo para vida

Fazemos amizades com muita facilidade e que perduram, nem que estejamos longos períodos sem nos comunicarmos.

-É pá também és do Sporting?
-É pá sou. Dá cá um abraço.

Abraços com umas palmadas nas costas.

-Sou o Manel e tu?
-Sou o Ernesto.
-Grande sportinguista!
-Grande sportinguista!
-Vamos beber um copo, pago eu!

E pronto amigos para toda vida.
Não sabemos se o novo amigo é de esquerda, se é um bandido ou qual a sua orientação sexual.
É do nosso clube e isso basta.

É bom ser homem!


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