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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Será que os termalistas gostam de tiros??

Levado pela curiosidade lá fui assistir à reconstituição da batalha do Bussaco e vim de lá com uma bruta dor de cabeça e a necessitar de uma consulta num otorrinolaringologista.

Para quem quer trazer mais termalistas ao Luso e visitantes ao Bussaco, não parece lá muito boa ideia espalhar por lá pessoal aos tiros com pólvora seca. Isto para não falar da bicharada que deve ter migrado toda para a serra do Caramulo. 
Isto sou eu a pensar.


Francamente que não fazia ideia que as batalhas em 1800 eram tão barulhentas e que o pessoal ia para a guerra toda janota e de calcinha branca.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A minha ideia para dinamizar a economia da Vila do Luso

Foto gamada daqui
Tenho andado desligado das problemáticas da nossa terra. Não tem sido por falta de assunto, porque assunto é o que não falta aqui pela parvónia.
Assim de repente, podia falar sobre a obra inacabada do centro da Mealhada, ou da contratação para a sede do município de um segurança, não sendo explicito se é para controlar os funcionários da autarquia ou se para controlar os utentes, ou da municipalização da educação, ou da grande afluência registada na Assembleia-Geral da Associação do Carnaval, ou do êxito do Festival de Samba, ou sobre muita e muita coisa que vai acontecendo por aqui.

Mas hoje vou debruçar-me sobre um assunto que me é caro e diz respeito à dinamização da economia da vila do Luso.
No passado dia 20 de Julho, a digníssima Vereação do município da Mealhada, aprovou um programa de apoio ao termalismo clássico em parceria com a Maló Clinic e para o efeito disponibilizou para o que sobra do corrente ano a simpática verba de 63.000,00€.
Este tipo esquema, que de resto é muito utilizado por todas organizações públicas que vivem dos nossos impostos, prova a minha teoria, de que aparentemente existe alguma dificuldade dos dirigentes em ter ideias para gastar os recursos que lhes caem nos cofres sem grande esforço.

O programa em apreço, promovido pela Camara da Mealhada estipula que qualquer pessoa que tenha uma prescrição médica do SNS, não importa que seja rico ou pobre, é subsidiado até 90,00 euros, nos tratamentos termais que tenham uma duração mínima de 6 dias e sejam ministrados nas termas do Luso que são exploradas pela Maló Clinic.
Segundo o documento que foi aprovado por unanimidade, o propósito é o de tentar travar a diminuição da procura dos tratamentos termais e as consequentes repercussões na economia local. Ou seja para dinamizar a economia local, neste caso do Luso, a camara municipal resolve subsidiar um serviço que é prestado por uma empresa privada.

Como sou um adepto incondicional do mercado livre e da livre concorrência, a utilização de recursos públicos para subsidiar serviços prestados por privados provoca-me uma certa urticária.

Mas, meus caros amigos e génios do executivo camarário da Mealhada, se de facto a intenção é a de dinamizar a economia do Luso e não beneficiar a empresa Maló Clinic, existem outras maneiras com efeitos mais rápidos, não menos importantes para a saúde pública e muito mais abrangentes.

Querem que vos dê um exemplo?
Porque não, subsidiar as atividades promovidas pelas senhoras que se encontram nas bermas da estrada para o Luso?
Imaginem na repercussão que tal apoio podia ter no tecido económico do Luso e arredores.
Imaginem que um individuo com necessidade de dar uma cambalhota, passava pela camara municipal para levantar vouchers no valor de 90,00€ só transacionáveis em estabelecimentos comerciais do Luso.
A caminho do Luso escolheria uma senhora, que a levaria a almoçar ou jantar num dos restaurantes, sem antes lhe comprar uma flor na florista e passar pela farmácia para comprar umas camisas, enquanto ela de fugida se aperaltava no cabeleireiro. Depois do repasto provavelmente dariam um passeio e apreciariam as montras do vasto comercio do Luso e talvez depois de beberem um copo numa das deslumbrantes esplanadas, acabariam a dar umas valentes cambalhotes num dos hotéis ou se os vouchers já não chegassem numa das residenciais.
Imaginem nas repercussões na economia local, nas melhorias das condições de trabalho e do serviço prestado pelas ditas senhoras, com claros reflexos na saúde e bem-estar dos clientes.

E para terminar deixo aqui um repto. Quando tiverem dificuldade em saber onde gastar o dinheiro e quiserem dinamizar a economia de outra localidade do concelho abram um concurso de ideias.

Estarei sempre disponível para colaborar.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

A minha é maior que a tua.

Embalados pelo debate televisivo, os hooligans das claques partidárias invadiram as redes sociais. Uns eufóricos pelo desempenho de António Costa e outros ressabiados pela postura defensiva de Passos Coelho. E como já estamos em plena campanha eleitoral, é notório que o bom senso e a verdade começam a escassear, e o vulgar passou a ser dizer mal de tudo o que foi feito e prometer melhorias imediatas.

Após algum tempo arredado do mundo virtual, hoje ao aceder às redes sociais fui brindado com uma rajada de pérolas que não posso deixar de comentar:

- O PSD é que chamou a Troika.
E não só o PSD, como todos os outros partidos com representação parlamentar que chumbaram o PEC IV. E se bem me lembro o ministro das finanças Teixeira dos Santos, os banqueiros, empresários e muitos outros, fizeram uma forcinha para trazerem a Troika. Mas sempre fiquei com a ideia que o maior responsável pela vinda da Troika, foi o Dr. Mário Soares que muito se vangloriou na altura de que tinha sido ele a convencer o Eng Sócrates durante um longo almoço.
Mas já agora pergunto eu: não é mais importante discutir as políticas que provocaram a quase bancarrota e consequente intervenção da Troika?

- Com este governo a divida pública aumentou.
De facto este governo exagerou nos gastos, foram obras e mais obras, aumentos de vencimentos na função pública e nas pensões, isto para não falar das carradas de PPP´s, Swaps, etc, etc.
Foi um autêntico “regabofe”. Sim, porque os encargos com a dívida pública (alguma escondida debaixo do tapete), deixada pelo anterior governo, foram uns meros tostões. 

-Acabar com a austeridade e relançar a economia.
Como eu gosto da malta que apregoa o fim da austeridade. Basicamente querem dizer: vamos consumir que depois alguém há-de pagar a conta.
O exemplo mais emblemático é a proposta para redução da TSU. O pessoal fica agora com mais graveto para gastar e depois lá mais para frente, quando o actual proponente estiver a candidatar-se à Presidência da República e já não for primeiro-ministro, alguém há-de cortar nas pensões ou arranjar quem pague. 
Já agora, uma pergunta que me inquieta – quem proclama este tipo de balelas sabe o verdadeiro significado de austeridade?

-Este é o primeiro governo que vai entregar ao seguinte o país mais pobre do que recebeu.
Sim, se bem me lembro este governo herdou um rico país à beira da bancarrota, com os cofres vazios e sem recursos para pagar as obrigações de curto prazo, e que teve que ser intervencionado por quem nos emprestou algum graveto para sairmos do sufoco.
Já o desgraçado do próximo governo vai herdar um país paupérrimo, mas com fundo maneio e para muita pena minha, sem ninguém cá para os ensinar a governar.  

Como diria o outro, QUERO VOLTAR PARA A ILHA


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Está visto que encontrou uma nova forma de ganhar umas coroas.


Depois da publicidade à Pizza Hut logo que chegou à sua nova prisão, ontem enquanto assistia em muito boa companhia ao combate entre o Costa e o Coelho, aproveitou para promover uma das 4 Maravilhas da Mealhada.
Tenho a certeza que Sócrates vai ser um caso de estudo de marketing. 


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