Páginas

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Até gosto do Carnaval, mas não me apetece falecer.


Com pompa e a devida circunstância, foi anunciada na passada segunda-feira pela direcção da Associação de Carnaval, numa conferência de imprensa marcada para o efeito, o plano de festas para os festejos de 2015.

Tudo feito como manda o figurino.

Como era de esperar de malta das jotas com curriculum na política, tinham intenção de fazer umas coisas, mas vão ter que fazer outras.
Aconteceu e acontece a muito boa gente.

Assim, ficamos a saber que não vamos ter um rei brasileiro, mas um rei surpresa. O desfile já não vai ser numa recta, mas sim num L.
Mas em contrapartida vamos ter um desfile trapalhão, um Carnaval da criança e um Baile de Gala.

Ok, não estou contra e até concordo.

Mas, há sempre um mas nestas coisas.

Onde pelos vistos a coisa está fora do controlo, o que demonstra alguma incúria e negligência da Direcção da ACB, é na incerteza das condições climatéricas. É que podem ter planeado um grande evento, mas se chover a cântaros e estiver um frio do caraças, o pessoal fica a modos que entorpecido e sem grande disposição para grandes brincadeiras. Isto já para não falar das moçoilas que desfilam, que nesta altura do ano estão pouco bronzeadas e com o frio ficam meias transparentes.

É inconcebível que em plena era das tecnologias de informação, onde quase todas as semanas são enviadas para o espaço todo tipo de foguetões carregados com imensa tralha, a direcção da ACB (embora de uma forma sonegada), anda a tentar arranjar alguém que faça o favor de falecer, para levar uma garrafa de jeropiga e um pedido de bom tempo ao São Pedro.

Sobre isto só tenho a dizer que se trata de pura incompetência.

Pela parte que me toca e de uma forma que quero pública, aproveito para informar a direcção da ACB que cá por casa ninguém tem intenções de falecer tão cedo.
Peço imensa desculpa, não tenho nada contra o Carnaval, mas nesta altura não me dá lá muito jeito falecer.

Não me levem a mal.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Já estamos em 2015

2014 já se foi, mas promete ser um ano que vai ficar marcado na nossa história.

A um ritmo alucinante e difícil de digerir, foram ocorrendo casos atrás de casos. A saída da Troika, queda da PT, o colapso do BES,  as trafulhices com os "vistos gold", a eleição do  "Messias" António Costa, a prisão de um ex-Primeiro-Ministro, foram os mais sonantes.

Cá pela nossa parvónia também tivemos os nossos casos pese embora não termos quem faça o devido eco. O pagamento da indemnização à ex-Vice Presidente Filomena Pinheiro; o fecha e abre da fábrica da baganha; as indefinidas obras no centro da cosmopolita Mealhada (que aparentemente seriam para benefício da mobilidade, mas que na pratica a condiciona), uma rectificação ao orçamento camarário de 2015, ainda antes de entrar em vigor; e outros casos que o tempo encarregar-se-á de trazer ao conhecimento público.

Quanto a 2015, ao contrário do que seria desejável, vai ser o mesmo do mesmo.

O pessoal da Troika vai continuar a mandar recados, não vá cá o pessoal esquecer-se que lhe devemos uma pipa de massa; muitos presos vão continuar a dizer que estão inocentes; o estado vai continuar obeso, a sugar-nos grande parte dos nossos rendimentos e a gastar mais do que aquilo que recebe.

Por cá, vamos continuar a suportar os cheiros da lameira; os cronistas da newsletter da Casa dos Pobres a cascarem neste governo; o pessoal do Luso a queixar-se da falta de termalistas e a solicitar a nacionalização da sociedade das águas do Luso; e (digo eu) pela dinâmica da nova direcção da ACB, tendo em conta a publicidade e campanha de marketing já no terreno, iremos ter o maior evento carnavalesco dos últimos tempos; e eu vou continuar por aqui a escrever umas baboseiras.

Enfim o habitual.
Desejo a todos um 2015 cheio de "pica". 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...