O post provocou alguma celeuma nas redes sociais,
algum burburinho nas hostes do PS concelhio, um enxame de mensagens e mails na
minha caixa de correio e nicles de comentários no próprio post. Parece que não é muito saudável comentar em blogs de anónimos.
Todos os que tiveram a maçada de me escrever foram todos muito simpáticos,
o mais simpático chamou-me “burre-gesso” e o menos simpático adjectivou-me com
termos que o meu antivírus não gostou e pô-los de quarentena.
De uma coisa tenho a certeza, a grande maioria do pessoal não tem grande sentido de humor e estão armados em guardiões de falsas virtudes e valores de certa classe politica porque partem do principio que o Ernesto Honesto è o fulano X do Luso ou o Y da Pampilhosa ou o Z da Mealhada.
Como já expliquei, em relação à política caseira há muito que estou solteiro
ou melhor dizendo divorciado. Em tempos estive apaixonado pela política até
perceber que a política não queria nada comigo ou seja andava enrolada com
outros. Foi-me apresentada como uma senhora de bem, mas vim a constatar
que tinha comportamentos de prostituta de beira de estrada e antes que
apanha-se alguma doença venérea esquisita dei de frosques.
Considerações à parte e no que diz respeito ao PS concelhio, o que me é
dado a ver é que a maioria dos militantes, melhor dizendo, a maioria dos
votantes, o que para mim não é a mesma coisa, vieram confirmar o rompimento
completo com a gestão Cabral.
Com o prof. Cabral reformado e arredado de qualquer função, a Dra. Filomena
saneada, o Eng. Franco bem tentou esticar a corda, para o tudo ou nada, e o
resultado foi o que se viu. Claramente não tinha curriculum para a sua
adversária.
Com o pleno autárquico e o partido na mão, o Dr. Rui Marqueiro tem o caminho livre para
desenvolver a sua acção, e já começou avisar a navegação da cedência a certas
pressões de certos interesses que se encontravam condicionados pela antiga
gestão autárquica.
O único elemento que perdura da ala Cabral é o Sr. José Calhoa que desde
que perdeu quando foi a votos com o Dr. Rui Marqueiro resolveu calçar as
pantufas para não fazer muito barulho. Estranho o seu comportamento, ou talvez
não, porque era o vereador mais politico e o porta-voz de serviço quando era
preciso desancar na oposição. Ainda tenho presente aquela cronica do
"polvo". Velhos tempos!
É pena que tenha esmorecido a veia para a escrita, logo agora que tinha tanto para contar.
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