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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Gamada daqui.
Como já era previsível, Fernando Saldanha vai recandidatar-se a liderança da Associação do Carnaval da Bairrada, conforme hoje notícia o Jornal da Mealhada.

Em declarações ao JM entrou logo a “pé juntos”, com uns mimos para a atual direção: “levantar o carnaval que deixaram cair...”

A atual direção que teve uma “entrada de leão, sai como um cordeiro”, alegando falta de colaboração e boicote por parte de algumas escolas. Enfim, uns meninos que se amedrontaram com pessoal que desfila quase nu em pleno inverno, enquanto aviam uns barris de cerveja.

Segundo fonte bem informada, ou seja pessoa que frequenta o Manuel Barbeiro, há a possibilidade de aparecer outra lista encabeçada por um Alex.
A ver vamos.

Brevemente ficaremos a saber o que os carnavalescos pretendem fazer.
Iremos voltar a ter os TV5? O Rei volta a ser brasileiro? O recinto para o desfile deixa de ser em L e passa a ser em U? As Escolas passam a ser mais ou menos responsabilizadas? Volta o concurso?
Estas e outras duvidas na minha opinião pouco interessam e são questões menores.

O que realmente interessa, é saber se o Carnaval na Mealhada tem “pés para andar” (hoje estou imparável, em meia dúzia de linhas já utilizei duas vezes os pés).

Por muito boa vontade que haja, promover e organizar um evento que consiste num desfile que tem como atração umas garotas a desfilar descascadas no meio da rua em pleno inverno, é de doidos e malta meio kamikaze. Ou seja, é perfeitamente normal o mau tempo no inverno.

Se a isto juntarmos:
- O facto de o evento depender totalmente do subsidio camarário, por isso dependente do humor e de agendas políticas dos senhores políticos da terra. O Dr. Marqueiro já fez saber que a realização de um torneio de xadrez no concelho mexeu mais com a economia do concelho.

- O divorcio com grande parte da população da terra que ficou amuada com a mudança do cortejo para a zona desportiva e que tem que gramar com a parte má da festa, que é a barulheira e a bandalheira que os nocivos provocam pelas ruas da Mealhada.

- A dificuldade na relação com as escolas de Samba com ritmos muito próprios, em que a maior parte dos elementos só funcionam com CH3CH2OH e que lidam muito mal com a critica. .

Concluindo, no meu ponto de vista com todas estas condicionantes, estão reunidas as condições para que o trabalho da futura direção seja um autentico “bico de obra”.

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