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terça-feira, 10 de maio de 2016

E já lá vão 42.


E já lá vão 42 anos, é obra.
Verdade seja dita ninguém me dá mais de 40 anos.

Com a idade, um gajo começa a perder o fulgor da juventude e começa a ganhar experiencia, estatuto e muita, muita flatulência.

São muitos os sinais que nos indicam que entramos nos “entas”:
Os colegas dos nossos filhos começam a tratar-nos por “senhor”, que é como quem me dá com uma marreta no mindinho do pé.
As mazelas provocadas na nossa juventude viram a terminais meteorológicos e indicando-nos alterações do tempo: “esta dor no joanete diz-me que amanhã vai chover”.
Começamos a ter a noção que nunca iremos ser multimilionários por mais que apostemos no euromilhões e por isso nunca iremos ter aquele idealizado Ferrari.
As ressacas começam a durar uma semana e curadas com uma dieta de canja de arroz.
Uns dias fora de casa, já implica que se leve metade da farmácia para prevenir uma diarreia, uma azia, prisão de ventre, dor de cabeça, uma pontada no lombo e a indispensável pomada para as hemorroidas.
É ter óculos para ver ao longe, ao perto e para os lados.
É passar pelas brasas no sofá e acordar com uma dor num musculo que nem sabia que existia.
È começar achar que a juventude está totalmente perdida, que não sabem o que a vida custa e que não respeitam os mais velhos.
È substituir um bom digestivo por um chá de cidreira.
È começar a ter interesse pela situação precária da nossa Segurança Social e por publicidade de PPR´s.
É começarmos a pensar que a Bymbi até poderá ser uma boa compra.
A vantagem de não ter problema com o que os outros pensam e de me dar ao luxo de mandar para o cara##lho quem me f%d€r a cabeça.
È ter amigos há mais de 30 anos.

Nem quero imaginar a desgraça quando somar mais 10.

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