Para quem não sabe hoje comemora-se o dia
do preservativo.
Presumo que seja por ser a véspera do dia
dos namorados.
O preservativo em látex como hoje o
conhecemos é uma invenção recente, embora o seu uso como contraceptivo e de
prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis remonte à antiguidade.
O pessoal antigamente valia-se do que
havia para se proteger, e desde papel de seda, de linho, tripas e peles de
bexigas de animais, tudo servia.
Embora o seu uso seja socialmente aceite e
nalguns casos incentivado pela classe médica, ainda gera alguma controversa e
reserva por parte de alas conservadoras afectas a certas religiões e também de
alguns marialvas armados em bestas.
O primeiro contacto que tive com tal
coisa, foi muito precocemente nos meus tenros 6 anos, quando brincava numa
praia à beira mar. Confundi o achado, que boiava na água, com uma alforreca.
Peguei-o com todo o cuidado e fui a correr
aos gritos para a minha mãe:
"ENCONTREI UMA PELE DE ALFORRECA, ENCONTREI
UMA PELE DE ALFORRECA!".
Na altura não percebi o motivo das
expressões da minha mãe, num misto de surpresa, vergonha e de repreensão. E foi
muito custo que pegou na pele
da alforreca que rapidamente
enterrou na areia enquanto olhava para os lados para ver se alguém estava
presenciar ao sucedido.
Na altura fiquei com a clara percepção que
tinha feito asneira da grossa, tal como ter dado cabo de uma espécie animal em
vias de extinção.
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