Uma das minhas grandes paranoias é registar tudo, talvez para
contrabalançar a minha (cada vez mais) fraca memória. Tenho apontamentos,
notas, rascunhos, rabiscos e riscos que gostaria de lhes chamar desenhos, tudo
em vários cadernos, agendas e folhas soltas que vou guardando com
recortes de jornais e revistas.
O acervo já com alguma dimensão está espalhado cá por casa e pela
casa dos progenitores.
Aguardo que um dos filhos consiga ser eleito para presidente da câmara municipal para me ceder um espaço, para criar a minha fundação e/ou o meu
arquivo morto.
Volta e meia, á procura de algo, perco-me na leitura
do emaranhado de informação que fui criando, como foi o caso de ontem
quando procurava por uns apontamentos de uma reunião em que participei e que
não sabia ao certo se tinha ocorrido em 2008 ou 2009.
Acabei por me perder na leitura apontamentos, noticias, cronicas e até
encontrei uns prints de textos de blogs, muito activos na altura.
È espantoso reler o que se escreveu na altura das
eleições autárquicas de 2009 sobre certas pessoas, que na sua maioria
já se arredaram da politica concelhia.
Uma das pessoas mais visadas na altura e brindado sempre com adjectivos
muito pouco simpáticos, foi o Sr. João Peres, na altura eminente
figura do PSD e apoiante do candidato César Borges Carvalheira.
Fico surpreendido (ou talvez não) que os que escreveram, o que
escreveram na altura, não o tenham feito nos mesmos moldes, quando a mesma
pessoa apoiou e ajudou a eleger o candidato do PS Sr. Dr. Rui Marqueiro nas
recentes eleições.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades?
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