Páginas

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

FB

Mesmo que a uma longa distancia as tecnologias de informação fazem-nos parecer estar em casa, não fosse estar num quarto de hotel e a luz do dia por aqui não ter a mesma luminosidade.

Entre as notícias dos jornais da Bairrada que ditam o encerramento da Repartição da Finanças e da EPVL, recebi um mail do meu primo com algumas coscuvilhices.

E pelos vistos está para muito breve uma decisão sobre a Fundação do Buçaco.

Segundo fonte bem posicionada, ou seja o meu primo Zé Lérias, já existe uma decisão, embora não saiba qual, mas que vai passar por uma das situações:

- Nomeação de um presidente, em principio em regime de part-time para que possa acumular o cargo com outras funções;

- Ou pura e simplesmente a solicitação de extinção da Fundação, alegando incumprimento da parte do governo central nas obrigações assumidas na constituição da fundação.

A demora no processo, provocado em grande parte com o pedido de demissão do actual presidente da Fundação, consta que tem a ver com a demora na resposta aos pedidos de informação e de parecer feitos aos serviços centrais e restantes entidades envolvidas.

Seja qual for a decisão final, tudo aponta para uma solução que altere o figurino da gestão da mata do Buçaco e (no meu ponto de vista é para) de alguma forma disfarçar o facto de o actual executivo camarário  (e o conselheiro para as nomeações) não conseguir encontrar alguém disponível e altura do actual presidente da Fundação.

O Eng. António Franco, embora criticado por alguns saudosistas que sempre viram o Buçaco como uma coutada privada, conseguiu com escassos meios e em pouco tempo, que a mata do Buçaco fosse falada, divulgado e assim valorizado, e o mais importante foi ter conseguido envolver a comunidade quer individualmente quer colectivamente, na participação das varias actividades e na participação voluntária na recuperação e manutenção da mata.

Não sei se nalgumas coisas fez bem ou mal, o que sei é que fez, e notoriamente criou uma visibilidade sobre a mata do Buçaco que não tinha.
Não adianta termos um tesouro se não for devidamente dado a conhecer.

No meio de toda esta salganhada tenho umas dúvidas que me apoquentam há muito:

Por que razão o Eng. António Franco solicitou a demissão? Para não correr o risco de lhe acontecer algo parecido com o saneamento da Dra. Filomena Pinheiro? Será que tinha alguma informação de que isso poderia acontecer e não quis dar o prazer ao Dr. Rui Marqueiro de o demitir?

Todas estas divergências, desencontros, inimizades, conflitos são só diferenças de opinião?

Não me parece. Há aqui qualquer coisa que me está a escapar.

Sem comentários:

Enviar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...