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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

As 50 Sombras de Grey

Antes de mais convêm esclarecer que faço parte daquela pequena minoria que não leu a trilogia da "grande maluca" Kelly Marcel.

Mas levado pela onda, lá fui ver as 50 Sombras de Grey e gostei. Tem um pouco de tudo:
Romance, acção, te(n)são, caras larócas, palmadas em rabiosques e muito mais, tudo numa proporção q.b.. E as "mademoiselles" que me acompanharam acharam o protagonista com pinta e com uns bons abdominais.

Para quem não viu, a coisa resume-se a uma relação amorosa, um bocado para o esquisito.

Ele Christian Grey é um jovem empresário de sucesso na área das novas tecnologias, com muita, muita e muita massa, que se dá ao luxo de contratar para o assessorar só top moldels, tem um parque automóvel que põe o Stand da Gavicar a um canto, já para não falar do helicóptero e da “penthouse” com o melhor que é produzido em Paços de Ferreira, embora nalguns aspectos demonstre ter um grande pancadão (com tanta massa também era gajo para adotar uma pancada das grandes).

Ela de seu nome Anastasia Steele, é uma jovem virgem (mas não de signo) a frequentar o último ano uma licenciatura, que não tem um chavo, aparenta vestir roupa comprada na Feira de Espinho, meia armada em Cinderela, muito sonsa e mais indecisa que a Luciana Abreu em relação ao Djaló. Ora quer um namorado que a leve jantar e ao cinema, que faça amor e que depois adormeça agarradinho a fazer conchinha, ora quer um gajo que a f*da e de lhe dê uns açoites, embora não aguente mais do que 6 chibatadas.
Enfim coisa de gaja que nós homens nunca iremos entender.

E a história gira à volta da relação destas duas personagens que aparentam sofrer de bipolaridade, onde ele quando muito stressado, na vez de jogar PlayStation, quer leva-la para brincar numa a sala cheia de artefactos da idade média, muito parecida com o estábulo do meu tio Albano.
E ela, ciente que ele não bate com as teclas todas, acredita naquela fantasia muito feminina, de que o amor cura, transforma e regenera um homem violento, transtornado e amargurado. Ainda para mais se for bem-parecido e podre de rico, acrescento eu.

Para os que pensam ir ver o filme para tirarem algumas ideias para praticarem em casa, tenham muito cuidado porque o mais certo é habilitarem-se a levarem com uma terrina na cabeça ou sujeitam-se a serem acusados de violência doméstica.

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