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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Mulheres são umas cabras?

"As mulheres quando em competição, entre elas, são umas cabras".

Calma pessoal, não sou eu que o digo.
Este comentário, a propósito da disputa no meio artístico português, foi produzido durante um programa televisivo pela comentadora Luísa Castelo Branco.

Embora não seja a primeira vez que ouço tal coisa, é para mim um paradoxo.

Sempre tive a ideia que entre elas a amizade é uma coisa séria. Ou seja, as amizades femininas são a valer. Comunicam-se diariamente, por vezes várias vezes ao dia, na maior parte das vezes para trocar umas trivialidades. Para comentar um vestido visto numa montra, sobre o namorado de uma colega, sobre a noite tórrida que tiveram. São confidentes dos pensamentos mais íntimos e chateiam-se se não souberem em primeira mão as novidades da amiga. 

Enfim, coisas de mulheres.

Nós homens, somos o oposto.
Por norma, somos menos ligados, distantes, independentes, mais do género porreiraços.

Não nos chateamos se um amigo se esquecer do nosso aniversário e não o incomodamos por causa de um arrufo amoroso que tivemos com a nossa companheira e muito menos para dissecar sobre a mulher de um amigo.

Os amigos por norma são para beber uns copos, trocar umas anedotas, falar sobre a bola, a caça, sobre o último best seller porno e muito sobre gajas. 
Basta algo em comum, para termos um amigo para vida

Fazemos amizades com muita facilidade e que perduram, nem que estejamos longos períodos sem nos comunicarmos.

-É pá também és do Sporting?
-É pá sou. Dá cá um abraço.

Abraços com umas palmadas nas costas.

-Sou o Manel e tu?
-Sou o Ernesto.
-Grande sportinguista!
-Grande sportinguista!
-Vamos beber um copo, pago eu!

E pronto amigos para toda vida.
Não sabemos se o novo amigo é de esquerda, se é um bandido ou qual a sua orientação sexual.
É do nosso clube e isso basta.

É bom ser homem!


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