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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Peço encarecidamente que parem com isso.

Como é público e notório, sou um convicto ultraliberal, e entre outras coisas, acredito na livre iniciativa e nas virtudes da “mão livre”. Não acredito em economias estatizantes, em que o estado tem um peso excessivo como no caso português, que segundo as melhores estimativas consome entre 50% a 60 % da riqueza produzida.

E, se para mim já é dramático viver sujeito às políticas praticadas alternadamente pelo PS e pelo PSD e não ter um partido digno desse nome que me represente, fico com uma certa urticaria quando chamam partidos de direita o PSD e o CDS.

Meus caros amigos, os partidos da atual coligação que nos tem (des) governado, nunca foram, não são e dificilmente alguma vez serão partidos de direita.
Não tem pinta e muito menos tomates para isso. Não se trata de uma opinião pessoal, basta observar o óbvio ou sejam as práticas governativas.

Não é preciso ser formado em Ciências Politicas para concluir que em Portugal não existem partidos de Direita.  Que se diga que no espectro politico português o PSD e CDS, nalguns pontos em matéria económica, estão à direita dos partidos que se intitulam de esquerda, tudo bem, mas mesmo assim tenho muitas dúvidas.


Portanto, agradeço encarecidamente por tudo o que vos seja sagrado que parem de apelidarem de direita os partidos que suportam o atual governo.
Nem sabem a comichão que isso me provoca.

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