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segunda-feira, 4 de maio de 2015

A festa já começou.

Já paira no ar aquele aroma a eleições.
As campanhas eleitorais já começaram e duas ao mesmo tempo, que nós portugas não fazemos a coisa por menos.
De momento a dificuldade é perceber em que campanha estamos, se para as legislativas ou se para as presidenciais.
Os períodos das campanhas eleitorais em Portugal, que geralmente começam um ano antes do acto eleitoral, nunca foram momentos propícios à verdade e à ponderação. Regra geral, são propicias para as maquinas partidárias explorarem os medos do eleitorado, para dizer mal de tudo o que foi feito e de prometer melhorias imediatas.
Mas desta vez tinha a esperança que a coisa fosse diferente.
Muito francamente, esperava que o facto de em 41 anos de democracia termos estado 3 vezes, repito 3 vezes, muito perto da bancarrota, com a consequente intervenção dos representantes dos nossos credores a tentarem ensinar-nos a governar-mos.
Por isso esperava que quem nos quer governar tivesse aprendido que o caminho que temos seguido leva-nos sempre para o mesmo precipício.
Mas não, está tudo na mesma.
Basta um qualquer organismo publicar um relatório a informar que a nossa economia está crescer 0,000001% e os nossos políticos começam a prometer penicos de ouro em todas as casas.
A Troika faz cá muita falta.

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