E pronto, o SLB lá ganhou o 35º e
assim contribui para que a nação se vá esquecendo dos reais problemas.
Por isso, contra a maré quero
hoje debruçar-me sobre algo que me inquieta algum tempo e que para meu espanto
nunca foi objeto da devida análise, nem nas redes sociais, nem nos órgãos de comunicação
social cá do sítio.
Então vamos lá a isto que tenho
mais que fazer.
Vou opinar sobre as novas casas
de banho públicas, recentemente instaladas no jardim municipal da Mealhada.
Digam lá se também não ficaram apalermados
quando se depararam com aquele caixote acompanhado de outro envidraçado a
servir de alpendre?
Não sendo uma área que domine a
100%, posso garantir que pelas horas de utilização de casas de banho tenho
alguma experiência na matéria.
Não sei quem é que teve a ideia,
mas tanto quanto sei do funcionamento das entidades públicas, aquilo é coisa
para ter sido idealizada e projetada num gabinete de arquitetura contratado
para o efeito. Se aquilo fosse projetado por mim era declarado lixo, mas como
deve ter a chancela de um arquiteto, há que pagar e calar.
Se no aspeto o edificado deixa
muito a desejar, ou seja não embeleza o local, era de esperar que pelo menos
cumprisse a sua função.
E então perguntam vocês porque é
que acho que não cumpre a função?
Basicamente porque não dão
privacidade e o isolamento necessário a quem as queira utilizar.
Na utilização de uma casa de
banho onde geralmente vamos largar o que há de pior em nós, é normal ocorrerem
uns barulhos estranhos e odores pouco recomendáveis, por isso é necessário uma
certa privacidade e isolamento. Já para não falar que por vezes é preciso
alguma concentração e esforço, não me parece que neste caso seja possível com
aquele tipo estrutura toda arejada, com carros e pessoas a circular a 3 metros
da retrete.
E pronto, já desabafei sobre um
assunto que me andava atormentar.
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