Gamada daqui. |
Como
já era previsível, Fernando Saldanha vai recandidatar-se a
liderança da Associação do Carnaval da Bairrada, conforme hoje
notícia o Jornal da Mealhada.
Em
declarações ao JM entrou logo a “pé juntos”, com uns
mimos para a atual direção: “levantar o carnaval que deixaram
cair...”
A
atual direção que teve uma “entrada de leão, sai como um
cordeiro”, alegando falta de colaboração e boicote por parte de
algumas escolas. Enfim, uns meninos que se amedrontaram com pessoal
que desfila quase nu em pleno inverno, enquanto aviam uns barris de
cerveja.
Segundo
fonte bem informada, ou seja pessoa que frequenta o Manuel Barbeiro,
há a possibilidade de aparecer outra lista encabeçada por um Alex.
A
ver vamos.
Brevemente
ficaremos a saber o que os carnavalescos pretendem fazer.
Iremos
voltar a ter os TV5? O Rei volta a ser brasileiro? O recinto para o
desfile deixa de ser em L e passa a ser em U? As Escolas passam a ser
mais ou menos responsabilizadas? Volta o concurso?
Estas
e outras duvidas na minha opinião pouco interessam e são questões
menores.
O
que realmente interessa, é saber se o Carnaval na Mealhada tem “pés
para andar” (hoje estou imparável, em meia dúzia de linhas já
utilizei duas vezes os pés).
Por
muito boa vontade que haja, promover e organizar um evento que
consiste num desfile que tem como atração umas garotas a desfilar
descascadas no meio da rua em pleno inverno, é de doidos e malta
meio kamikaze. Ou seja, é
perfeitamente normal o mau tempo no inverno.
Se
a isto juntarmos:
-
O facto de o evento depender totalmente do subsidio camarário, por
isso dependente do humor e de agendas políticas
dos senhores políticos da terra. O Dr. Marqueiro já fez saber que a
realização de um torneio de xadrez no concelho mexeu mais com a
economia do concelho.
-
O divorcio com grande parte da população da terra que ficou amuada
com a mudança do cortejo para a zona desportiva e que tem que gramar
com a parte má da festa, que é a barulheira e a bandalheira que os
nocivos provocam pelas ruas da Mealhada.
-
A dificuldade na relação com as escolas de Samba com ritmos muito
próprios, em que a maior parte dos elementos só funcionam com CH3CH2OH e que lidam muito mal com a critica. .
Concluindo,
no meu ponto de vista com todas estas condicionantes, estão reunidas
as condições para que o trabalho da futura direção seja um
autentico “bico de obra”.
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