De
regresso à realidade nacional, parece que aterrei num país totalmente
diferente, aparentemente mais rico.
Na ânsia
de alcançarem o poder, os pretendentes a governarem o país, largam as propostas
eleitorais e tocam de prometerem o que até ao dia 4 de Outubro diziam ser
impossível de cumprir.
De
repente aparecem milhões e mais milhões para aumentarem a função pública,
ordenados mínimos, pensões e afins, e baixar impostos.
António
Costa vai cedendo às pretensões do BE e PCP e logo de seguida Pedro Paços
Coelho dá logo a entender que se quiserem negociar com ele, também é gajo para ceder.
Tudo
isto está acontecer a pouco mais de 2 anos do final da intervenção da Troika.
No meio
desta palhaçada, penso que as cartas estão dadas.
António
Costa vai conseguir no parlamento aquilo que o eleitorado não lhe deu nas
urnas.
E o
desfecho é fácil de adivinhar.
António
Costa quando se sentar em São Bento e chegar à conclusão que não se fazem
"omeletes sem ovos", vai novamente conseguir dar a volta à situação,
culpando o anterior governo porque deixou escondido um grande buraco, e/ou
culpando os mercados, e/ou culpando as agências de conotação que estão ao
serviço do grande capital, e/ou culpando a falta de solidariedade dos
nossos parceiros europeus.
Depois
logo se vê, na melhor das hipóteses, talvez a Troika tenha alguma
disponibilidade para nos vir novamente acudir.
Entretanto,
já decidi que nas próximas eleições, vou previamente consultar um cartomante
para tentar adivinhar, não os resultados, mas sim para perceber como se vão
comportar os derrotados.
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