Foto gamada daqui |
Fazendo fé no que se escreveu pelas
redes sociais, nas conversas de ocasião e nos periódicos da região, como já aqui tinha escrito, a Assembleia Geral da Associação de Carnaval, foi um bonito
evento carnavalesco.
A lista “Levar o bom Carnaval a sério” conseguiu, sem surpresa de maior, conquistar
o comando da associação.
Organizados, com
poder de mobilização e bem comandados pelo novo director da EPVL, que jogava em
casa e que segundo consta, foi quem dirigiu o plenário, e apoiados pelo
presidente da mesa e por uns estatutos obtusos que nada definem em concreto,
numa penada trituraram a lista adversária.
Aproveitando uma postura
pouco assertiva da lista adversária, cedo impuseram os seus propósitos e não
quiseram saber de mais nada que não fossem a realização das eleições, não fosse
a multidão de associados – desculpem, queria dizer – os indivíduos que foram
contactados para irem votar, esmorecer com os outros pontos da ordem de
trabalhos da assembleia e zarparem.
De facto, só mesmo
numa assembleia da ACB com tanta gente bem pensante, é possível num ponto da
ordem de trabalhos – eleição dos corpos gerentes - participarem 220 associados
e num outro ponto não menos importante - aprovação de contas - participarem 30
associados, dos quais, parte foram impedidos de participarem na votação para a
eleição dos corpos gerentes.
Parece confuso, mas
não é.
Ou seja, na
Associação de Carnaval alguns sócios em assembleia geral, podem deliberar sobre
alguns assuntos, mas não podem deliberar sobre outros assuntos.
Concluindo,
- Se as assembleias
assim funcionam, também não é de esperar grande organização dos eventos
organizados pela mesma associação.
- Tudo isto seria carnavalesco não
fosse o facto de tudo isto acontecer pela acção ou omissão de pessoas que também
estão à frente de outras instituições de índole associativo.
Funcionam todas assim, ou é só mesmo na
Associação de Carnaval?
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