Miss Venezuelana |
Em 2013 a produção de crianças em Portugal ficou-se pelas 80.000 unidades, muito
abaixo das necessárias 120.000, para se manter o patamar dos 10.000 milhões
de portugas.
Neste andamento, o nosso espectro demográfico vai fazer com que se tenha a
médio prazo, converter os agrupamentos escolares em lares para terceira idade.
É certo que esta falta de produção de pessoas, tem e vai ter repercussões
em vários aspectos da nossa actual e futura sociedade, mas o mais preocupante,
para a minha pessoa, é a sustentabilidade da segurança social.
É que estou mesmo a ver que, com a sorte que tenho, quando chegar à minha a
hora de meter os papéis, que deve ser para aí aos 70 anos, não há pessoal
suficiente para contribuir para a minha previsível miséria de
reforma.
Mas afinal, porque é que em certas zonas do globo se produz pessoas
em barda e para os nossos lados a produção é tão deficitária?
Será do clima? Do tamanho das camas de casal? Do tamanho dos órgãos
sexuais? Do tipo de sêmen?
Como é uma temática que me preocupa e pode vir afectar os meus
rendimentos futuros, fui tentar perceber as causas da falta de produção de
pessoas em Portugal.
Após a consulta de vários estudos, relatórios, teses produzidas a
nível nacional e internacional, penso ter detectado a raiz do problema:
- Produzir pessoas em Portugal é muito caro.
Segundo dados recentes, em Portugal produzir uma pessoa fica na ordem de
160,000€.
Ou seja, desde a concepção até começar a trabalhar, que se
quer que aconteça por volta dos 25 anos depois de formada, em média, uma pessoa
custa aos progenitores e ao estado, repito, 160,000€.
É uma pipa de massa. A título de exemplo dá para comprar um Porsche, atestar
o depósito e dar à chave. Com a vantagem de não precisar de mamar, de mudar as
fraldas e sem birras nem cólicas.
Em contra partida, por exemplo na Venezuela o custo de produzir uma pessoa
custa em média 15,000€.
A diferença de valores tem a ver com as diferenças nas condições disponibilizadas
na saúde, educação e também porque em média começam a produzir mais cedo, ou
seja em países ditos menos desenvolvidos, é normal começar-se a trabalhar mais
cedo, nalguns casos em plena adolescência.
Conclusões:
- A mãe natureza deslocalizou a produção de pessoas para locais onde a mão-de-obra
é claramente mais barata.
- Sai mais barato produzir uma gaja boa na Venezuela do que uma fraca em
Portugal.
Sugestões?
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