Como é público e notório, sou um convicto ultraliberal, e entre outras coisas, acredito na livre iniciativa e nas virtudes da
“mão livre”. Não acredito em economias estatizantes, em que o estado tem um peso
excessivo como no caso português, que segundo as melhores estimativas consome
entre 50% a 60 % da riqueza produzida.
E, se para mim já é dramático viver
sujeito às políticas praticadas alternadamente pelo PS e pelo PSD e não ter um
partido digno desse nome que me represente, fico com uma certa urticaria quando
chamam partidos de direita o PSD e o CDS.
Meus caros amigos, os partidos da
atual coligação que nos tem (des) governado, nunca foram, não são e
dificilmente alguma vez serão partidos de direita.
Não tem pinta e muito menos
tomates para isso. Não se trata de uma opinião pessoal, basta observar o óbvio
ou sejam as práticas governativas.
Não é preciso ser formado em Ciências
Politicas para concluir que em Portugal não existem partidos de Direita. Que se diga que no espectro politico português
o PSD e CDS, nalguns pontos em matéria económica, estão à direita dos
partidos que se intitulam de esquerda, tudo bem, mas mesmo assim tenho muitas dúvidas.
Portanto, agradeço
encarecidamente por tudo o que vos seja sagrado que parem de apelidarem de direita os partidos que suportam o atual
governo.
Nem sabem a comichão que isso me provoca.
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